segunda-feira, 24 de junho de 2013

Uma presidente cabisbaixa



Uma presidente cabisbaixa

Assisti partes da fala da presidente Dilma hoje (24/06/20123) com os governadores e prefeitos e gostaria de fazer algumas observações do que vi:

1º Vi uma presidente abatida, com um rosto triste e sem animo. Um olhar que expressa uma pessoa consciente que o povo tem razão, mas, ao mesmo tempo sabe que não pode fazer nada, porque, ela não tem controle sobre o governo. A expressão de uma presidente que em seu interior se pergunta: onde fui amarrar meu burro.

2º Vi também um discurso  retórico de sempre, vamos fazer politicas públicas para isto, aquilo, etc.

3º o que ela disse de novo, mas que também não faz sentido é dizer que quer promover um plebiscito para eleger uma constituinte para se fizer a reforma politica.

Reforma politica? A reforma politica deve ser feita pelo povo nas urnas, mudando a grande maioria desta classe politica.

Uma reforma politica que deve partir dos políticos tomarem vergonha na cara e passar e de fato fazer o que a eles competem e não usarem o Poder para beneficio próprio. Usar o Poder para usurpar o Brasil. Uma reforma política deve ser a partir dos políticos pararem de ficar inventando leis para se protegerem e ficarem acima dela.

O povo brasileiro não exige muito, apenas que feche esta torneira da corrupção. Exige que ele possa ter saúde segundo o imposto que paga. O povo brasileiro quer ter de fato ter uma educação de qualidade e que não tenha que conviver com a pior educação mundial. O povo brasileiro quer poder ir e vir com tranquilidade sem medo de ser morto na esquina pela falta de segurança, onde não se sabe de fato quem é bandido, o ladrão ou o policial. O povo brasileiro quer que os investimentos sejam feitos no Brasil e não em outros países como se vê comumente nas mídias. O povo brasileiro não quer dinheiro dele sendo investido em obras faraônicas e superfaturadas e depois ser dado para empresas privadas usufruírem.

Enfim, é esta reforma politica que o povo brasileiro quer , é uma reforma de conduta e não medidas ou falas espetaculosas, que servem apenas para criar impacto e depois se esvaziam com o tempo.

Se a cada desmando do governo fica se inventando constituinte, vamos ficar de ano em ano elegendo constituintes e reformando periodicamente a Constituição.

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta 

Um comentário:

POEMAS AO CAIR DA TARDE DE CELINA VASQUES disse...

Concordo contigo amigo poeta! Fiquei mais triste ainda em ver DILMA, figura que sempre admirei por suas lutas assim desanimada, sem saber que direção tomar pois cada jurista, cada politico cada pessoa tem uma opinião...e as ruas continuam com os vândalos, traficantes, safados que se aproveitaram da multidão para promover a desordem. Tem-se que dar um BASTA já... senão voltaremos aos tempos de Autoritarismo e isso será o fim dos tempos brasileiros!