segunda-feira, 29 de abril de 2013

As tevês e os vídeos violentos





As tevês e os vídeos violentos

     Dias atrás escrevi um artigo de como as Tevês em seus jornalismos estão veiculando suas matérias, com um total desrespeito, principalmente, em relação a vídeos violentos. Ou seja, estão de uma forma banalizando atos violentos, inserindo cenas de assassinatos explícitos nos seus telejornais sem o menor constrangimento. Um destes programas é o vespertino, onde Datena apresente, muitas vezes, repetidamente vídeos com violentos, fazendo uma espécie de sensacionalismo com tais exibições para impressionar os telespectadores.

     Não sou contra a veiculação de noticias violentas, até porque precisa ser dada, pois, é através da informação, do noticiário que as autoridades tomam providencias. O povo que não reivindica, não crítica, que não exterioriza suas indignações – quase sempre estas mobilizações ocorrem através do noticiário – não consegue melhorias. Infelizmente, o Estado só trabalha sobre pressão, há não ser quando os interesses são dos políticos. No entanto, a noticia pode ser repassada de mil maneiras sem que sejam sensacionalistas e sem que a população possa ficar assistindo cenas violentas de graça.

     A maneira com que as emissoras de TVs e principalmente, as abertas estão veiculando vídeos violentos além de estarem de certa forma criando uma cultura da banalização da violência, ou seja, criando uma situação que de tanto as pessoas verem atos violentos, passa a acostumar-se, criando assim, uma cultura mórbida (psicopática), tornando-se insensível à violência. Além do que, cria-se precedente para que todas as mídias, inclusive, as virtuais, também veiculem tais vídeos e ainda mais violentos nas redes sociais.

     Segundo, matéria veiculada na internet semana passada, o Facebook ao ser interpelado para excluir um vídeo de violência, onde uma mulher aparece sendo decapitada, o argumento, usado pelo Face para não excluir o vídeo é que ele não fere as normas do site e também, afirmou em sua defesa que as redes de tevês abertas mostram vídeos similares. Em suma, qual argumento, contra argumentar? E esta será uma tendência natural se não houver uma sensibilidade por parte das empresas de Tevês em criar algumas normas ou uma cartilha de recomendações para que a banalização da violência não seja também colaborada por elas.

     Enfim, a questão não é censurar a noticia, mas sim, as mídias televisivas devem usar do bom censo ao veicular certas noticias violentas, pois, elas são formadoras de opinião e ao mesmo tempo são responsáveis por uma formação e educação cultural da sociedade, além do que, suas ações abrem precedentes que podem ser usadas por instituições de comunicação.  

Ataíde Lemos 
Escritor & Poeta

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Amo meu Brasil



Amo meu Brasil
Amo meu Brasil
Um País de tantas mil
Belezas naturais
E riquezas cultuais;
Um povo trabalhador
Hospitaleiro, guerreiro
Que não desiste jamais
Terra do Cristo Redentor.

Amo meu Brasil
País continental
Do frevo, do maracatu ;
Terra do carnaval
De lindas mulheres
Nação sem outro igual.

Amo meu Brasil
Um gigante
Dos conglomerados
Do vasto tapete verde
Em seus cerrados;
Das lindas cataratas
Do negro, do mulato,
Do branco;
De infinitas raças
Amo meu Brasil.

Ataíde Lemos 

Escritor & Poeta

sábado, 20 de abril de 2013

A população sendo iludida pelos políticos




A população sendo iludida pelos políticos

Tenho feito varias criticas quanto nossa passividade em relação ao Estado, permitindo que ele nos roube. Que ele aos poucos vai tirando nossos direitos e aumentando nossos deveres. Que o Estado interfira diretamente na educação dos nossos filhos e até como devemos agir dentro de quatro paredes, quando nos diz; “isto pode fazer, isto não”.

Usando de artifícios para construir situações que vai de encontro com o pensamento coletivo aprova, os governantes (políticos) estão criando leis restritivas à população e toda ela – população – está sendo penalizada pela minoria que cometem atos que a sociedade reprova. Desta forma, o Estado vai restringindo direitos e entrando de maneira sorrateira na vida pessoal dos cidadãos com leis restritivas, punitivas e arrecadadoras.

Ainda é preciso dizer que o Estado, tem usado destas artimanhas para onerar mais o bolso dos cidadãos com multas abusivas cujo objetivo e sustentar a corrupção, pois, como toda arrecadação do Estado que sobe ano após ano, a sociedade não vê seu retorno nos serviços essenciais como Saúde, Educação, Segurança, Transporte, etc.

A violência está em nível crescente e não é por falta de recursos, mas por falta de politicas de segurança. Não é por falta de leis, mas pela ineficiência em suas aplicações. Não é por falta de pessoas capacitadas, mas pelo uso dela como forma de fazer politicagens eleitorais.

A saúde está morta, ou seja, falta tudo. Os hospitais, as emergências estão hiper lotadas e os profissionais da saúde não sabem o que fazerem, pois, falta de tudo, desde o essencial como soro, seringas, etc. O grande vilão deste caos na saúde é a corrupção que tem tirado os recursos deixando os cidadãos sem Saúde.

A Educação, nem se fala, a cada nova pesquisa é um desalento, o Brasil sempre configurando nos últimos lugares mundiais, onde estamos formando analfabetos funcionais e o governo precisa inventar leis de protecionismo para maquiar o quadro. Enfim, cada ano se forma inúmeros profissionais de todas diversas áreas sem preparo para exercer suas profissões.

É um quadro caótico que o Brasil está vivendo, onde a impunidade, a corrupção onde a falta de politicas públicas em todas as áreas tem levado a população pedir certas leis que vai contra ela mesma e até mesmo aplaudindo leis que colaboram para esta corrupção e supressão de direitos sem se dar conta.

Enfim, toda esta situação tem sido criada pelos políticos com um único fim, a briga entre eles no Poder, ou seja, eles criam situações que vão contra os cidadãos e quando percebem que eles – cidadãos – estão descontentes, estão clamando por mudanças, os mesmo – políticos – surgem com propostas e retóricas para induzir a sociedade e ter seus apoios nas urnas. Em suma, eles – políticos – criam situações para tirarem proveitos e a sociedade acaba sendo usada por eles.

Ataíde Lemos
Ataíde & Poeta 

domingo, 7 de abril de 2013

Deputado Marco Feliciano e a omissão da maioria



Deputado Marco Feliciano e a omissão da maioria

Tenho visto muitas manifestações contra o deputado do PSC–SP Marco Feliciano. Parece algo orquestrado, inclusive, pela mídia que em todos seus teles jornais estão focando o tema, poucas são as TVs que tem mostrado o outro lado da noticia.

Sem entrar no tema se Feliciano é preparado ou não para exercer a Comissão dos Direitos Humanos na Câmara, o que observamos é o silencio da sociedade que de um modo geral deveria estar ao lado dele, pelo menos, dando apoio moral para que consiga atravessar por este episódio. As falas dos contrários a sua permanência na Comissão, não é justamente o pensamento da maioria da sociedade, pois, a maioria não concorda com certos conceitos por estes manifestantes como, por exemplo, o aborto. As outras declarações são por menores em relação ao aborto.

No entanto, é de se admirar o silêncio da maioria da sociedade e inclusive, instituições que deveriam estar ao lado dele, independente o credo religioso como igreja católica, por exemplo. Quando vemos quem são as pessoas ou políticos que estão por trás destas manifestações como a ex-senadora e agora deputada Jandira Feghali que luta pela liberação do aborto há anos.

Quem será que os líderes destas manifestações querem que seja o presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara? Alguém que os representem? Em detrimento a maioria da sociedade que é contraria o aborto e que não concorda com o casamento gay? Será que por trás destas manifestações não há o interesse que se eleja um presidente favorável a eles para que facilite os tramites de projetos de seus interesses? Talvez seja este o motivo de tantas manifestações contrarias ao então Deputado Feliciano, pois, em suas declarações, ainda que preconceituosas, o deputado declara indiretamente que certos projetos não conseguirão respaldo dele.

Enfim, como católico gostaria de parabenizar a postura da grande maioria dos pastores evangélicos e do pastor Silas Malafaia, que tem tomado posição a favor do deputado Marco Feliciano e entristecer com a atitude da CNBB, que tem se omitido silenciando diante este episódio. Gostaria de lembrar a CNBB que a sua omissão e a compactuação com lideres políticos esquerdidas radicais favoráveis às ideologias de morte como o aborto, por exemplo, também tem sido um dos motivos responsáveis pela perda de fieis e que ela precisa tomar como exemplo, do então, papa Francisco, que quando arcebispo enfrentou a presidente da Argentina Cristina Kirchner e que recebeu como prêmio ser o chefe supremo da Igreja Católica.  

Ataíde Lemos
Poeta & Escritor