segunda-feira, 27 de julho de 2020

Politico; o preço da traição


Nas eleições em 2018, muitos políticos encostaram em Jair Bolsonaro, usaram do seu grande índice nas pesquisas e acabaram se elegendo em suas costas. Muitos dos que se elegeram eram novos na política e aproveitando-se do clima político em que vivia a sociedade brasileira pela corrupção e do repúdio contra grande maioria de políticos corruptos aproveitaram-se das manifestações e ingressaram na política Ou seja, embarcaram de carona num momento para tornarem-se politicos-partidarios. Isso até é natural para os que buscam a política como meio de vida, de enriquecimento e previlegios. São os oprtunista de plantão com raríssimas exceções.

Muitos destes ao estarem no Poder procuraram bandiar-se para o lado dos políticos tradicionais principalmente, os corruptos, aqueles os quais por muitos anos estão no Congresso Nacional através da corrupção e de lobbies de empreiteiras e organizações não governamentais. Desta forma, viraram as costas para o presidente Jair Bolsonaro e também para todos os brasileiros que os colocaram no legislativo.

No entanto, estes políticos acreditaram que tudo continuaria da mesma forma como antes, ou seja, passaria-se as eleições os eleitores iriam esquecer em quem votou, o presidente perderia prestígio ou mudaria o discurso após ter sido eleito e eles criariam suas bases eleitorais para continuarem no Poder. Porém, esqueceram que tudo mudou, que o cidadão não é mais aquele eleitor de antigamente. Esqueceram que as redes sociais, as mesmas que eles utilizaram para conquistar o eleitor, continua em sua evolução e mudando a realidade das eleições.

Hoje, o político seja ele senador, deputado vereador, governador e prefeito não engana mais o eleitor, sua vida e sua atuação é explícita às redes sociais. Hoje o deputado ou senador não pode mais ir de 4 em 4 anos ludibriar seu eleitorado, pois, o eleitor acompanha o dia a dia do político online e tem tudo arquivado para cobrá-lo e cobrar com juros altos e que muitas vezes, custa sua reeleição.

Nas eleições para prefeitos e vereadores muitos desses que traíram o povo brasileiro estarão fora do Poder e em 2022 outros tantos como senadores, deputados e governadores também pagaram o preço por terem traído seus eleitores.

De certa forma, a pandemia do coronavírus contribuiu para que o eleitor possa distinguir a posição dos políticos em relação ao Brasil e também ao presidente que foi eleito democraticamente por quase 58 milhõe de leitores e que muitos políticos o abandonou, inclusive, tentando derrubá-lo o que só não ocorre porque o presidente possui grande apoio popular.


Ataíde Lemos

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Covid-19



Compreendo a preocupação das autoridades sejam elas os gestores como governadores, prefeitos deputados vereadores e o judiciário quanto a prevenção em relação ao contágio do coronavírus.

A teoria diz como se deve agir preventivamente, porém, na prática vê que essa ação é totalmente incompatível com a realidade. É incompatível por várias situações que são:

Primeiro; o contágio se dá de forma diferentemente como previsto teoricamente como, por exemplo, na maioria das vezes, pessoas contaminadas não estão transmitindo a outras no mesmo ambiente como filhos, cônjuges...

Segundo; apesar de todos os esforços das autoridades na prevenção, vemos muitas aglomerações e isso não está provocando uma contaminação em massa do covid-19 ou se está a imensa maioria é assintomatica e não estão transmitindo a outros.

Terceiro; o índice de óbito está caindo muito em relação aos infectados.

Quarto; o que se vê é que, muitos estão sendo contaminados pelo ar e não pelo contato entre as pessoas ou com objetos contaminados.

Quinto; o índice de pessoas que já se contaminaram com coronavirus é infinitamente superior aos estatísticos, já é incalculável. Portanto, nem a quarentena, nem o isolamento e nem o distanciamento já é o suficiente para o trabalho preventivo contra o coronavirus.

A partir deste quadro, penso que as autoridades precisam voltar à realidade e normalizar comércio com medidas profiláticas preventivas, porém, permitir que a economia flua normalmente. Pois, cada dia que se mantém restrições a economia, mais vai se aprofundar o caos social e econômico da população, dos municípios, dos Estados e da União.

Quando digo em abrir a economia, me refiro numa abertura geral sem restrições de limitações em números de pessoas, horário de funcionamento e apenas medidas preventivas que seriam o álcool em gel e uso de máscaras. Na verdade, essas medidas preventivas é mais de cunho psicológico,haja visto, que não se tem mais controle do coronavirus e que também ele tem diminuído substancialmente a sua letalidade.

Ataíde Lemos
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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Redes sociais e a politica



Ás últimas eleições em 2018 foi marcada pela eleição das redes sociais, onde através dela, candidatos tiveram uma força muito grande em suas campanhas, fato que mudou a história das eleições no Brasil.

O pleito eleitoral realizado em 2018 também tirou da vida pública muitos cacifes políticos que outrora usavam de recursos públicos e de corrupção para manterem seus currais eleitorais. Portanto, na era das redes sociais, mudou-se substancialmente a maneira de como o eleitor se relaciona e tem acesso aos políticos e também suas performance sejam como gestores ou parlamentares. Definitivamente, acabou-se o curral eleitoral e pode-se acompanhar on-line a vida politica, pública e até mesma a privada de um político.

A única forma de retroceder este avanço tecnológico num País democrático é o que muitos parlamentares estão tentando fazer através de criações de leis que limitam o direito de expressão dos cidadãos por meio da censura. No entanto, da mesma forma, que os políticos tentam criar leis para coibir a liberdade da população e a liberdade de expressão existentes, as ferramentas tecnológicas, as redes sociais acabam sufocando estas iniciativas pois, os políticos precisam do eleitorado para continuar na vida pública.

Portanto, não há volta, não tem como neutralizar o avanço tecnológico que está proporcionando esta mudança radical na vida política, social e econômica do mundo. Mais do que a globalização, as redes sociais veio trazer uma novidade que ainda está muito longe do entendimento daqueles políticos que ainda acreditam no curral eleitoral, que ainda acreditam no poder de manipulação através do dinheiro para se perpetuarem no Poder. Hoje o período entre um pleito mantem o mesmo, no entanto, tornou-se muito rápido para o político que tem contato diário com seu eleitor e vice-versa.

As redes sociais estão politizando a sociedade, por possuírem todas as informações de todos os ângulos dos acontecimentos e noticias do mundo politico. Através dela a sociedade pode ter maior capacidade de absorção e depuração das informações. O eleitor não ficou mais preso as mídias tradicionais que sempre impuseram a sua vontade e seus candidatos para ele.

Enfim, o poder das redes sociais no mundo político é tão forte que os próprios (politico) estão preocupados com as mudanças estrutural da forma de fazer política que tentam barra-la. Porém, como colocado acima esta é uma tentativa inútil.

Ataíde Lemos