sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Minha ideologia de Estado




Minha ideologia de Estado

             Tenho uma visão política um tanto quanto complexa. Acredito que o Estado deve estar a serviço em prioridade do homem, e sua missão, deve ser promotor do bem de todos indistintamente, onde sua atividade fundamental seja a realização da justiça, sem que esta gere injustiça. Promover a inserção social e independente às classes sociais, econômicas, culturais ser um pilar de equilíbrio para aqueles que possuem mais riquezas, não sobrepõe aos mais fracos e que todos possam ter igualdade de oportunidades, porém sem privilégios.

Algo que também defendo é um Estado que respeite a propriedade privada e que promova o desenvolvimento sem intervenções no primeiro setor, deixando o livre comercio. Penso que cabe o Estado ser: gerenciador, regulador, administrador dos bens públicos e um articulador e promotor de políticas públicas que visam o desenvolvimento, promovendo assim, uma melhor qualidade de vida da sociedade. Defendo um Estado que tenha como prioridade a saúde e a educação e que esta ultima, seja a promotora das melhorias necessárias para o desenvolvimento da sociedade. 

Sou a favor da pluralidade partidária, embora, acredito que ela se resume em 3 ideologias: Esquerda, Centro e Direita, o restante, são ideologias que defendem determinados setores específicos que de certa forma, estão entre estes três pilares ideológicos.

A sociedade evolui e com isto há o surgimento de novos conceitos e quebras de paradigmas em decorrência cultural e da educação, e estas mudanças são promovidas através da alternância de poder. Por esta razão, sou essencialmente, favorável às eleições continuas, sendo contrario qualquer tipo de regime ou lei que promova a permanência de políticos no Poder por longo período, através de ditaduras camufladas em reeleições. Penso que a permanecia no Poder de um Partido e de grupo político corrompe as instituições públicas, por disseminarem raízes em setores e Poderes estratégicos para a fiscalização e principalmente para o risco da democracia, levando-a corrupção, o enriquecimento ilícito, fazendo assim,  com que os políticos usurpam e se sirva do poder, contrariando o pilar da essência  do conceito de democracia.

Mesmo acreditando que todos têm direitos, afinal, é a sociedade como um todo que contribui para o crescimento e desenvolvimento da Nação, ocorrendo em todos sentidos como o econômico, o cultural, social, portanto, é fundamental respeitar o direito das minorias, sem que haja uma perda nos direitos da maioria. Acredito que todos os avanços em termos de igualdade de direitos devem surgir, primeiramente, pela educação e não de maneira impositiva, que acaba sempre sendo medidas que soam como demagógicas e prejudiciais para grande parte da sociedade. 

Em suma, nestas poucas palavras resumo meu pensamento de qual o papel do Estado e como ideologicamente acredito que deveria ser. Um Estado a serviço de todos, respeitando todos, isto é, a minoria, mas também a maioria; que respeite o direito a propriedade privada. Um Estado menor, porém, eficiente e voltado à sociedade e não ser empresarial. Um Estado que seja liberal, deixando fluir livremente a economia. Enfim, um Estado que respeite os valores e costumes da sociedade.

Ataíde Lemos

         Escritor & Poeta 

sábado, 19 de janeiro de 2013

Colação de Grau


Colação de Grau

            Esta semana eu participei da colação festiva de grau, onde formandos de três cursos (Ciências Biológicas, Direito e Farmácia), realizaram uma etapa profissional muito importante de suas vidas.

Após vários anos de estudos e de dificuldades inúmeras, se via brilhos nos olhos e uma emoção indescritível e particular de cada formando. A emoção deles, certamente, nos contagiou. Pais, irmãos, amigos íntimos ali estavam, uns para aplaudir o feito, aplaudir a conquista de seu amigo ou seus irmãos (a) formando. Outros – os pais – ali emocionados, por também estarem realizando seu sonho e de seus filhos. Pais que muitas vezes, doaram-se, passando também por diversas dificuldades para que seu filho estivesse ali naquele momento recebendo seu diploma.

Assistindo a colação de grau e observando bem o semblante de cada um dos formandos, ouvindo atentamente suas falas e de todos os envolvidos naquele evento, senti uma emoção tamanha. Pois, é como se transportasse aquela alegria, aquela satisfação de todos (formandos, professores e diretores), pela concretização de um sonho e pela sensação de missão cumprida de ambos. A alegria, a felicidade dos outros também é a nossa felicidade e assim, toda a emoção nos envolve.

A diplomação de um curso, certamente, não é o inicio de uma etapa, porque ela se inicia já na escolha de uma profissão e se estende durante todo o processo de formação. Pois, quanto é doloroso e dificultoso por diversas situações o aluno atingir a sua meta.. São noites sem dormir; livros e livros para se devorar; kilometros e kilometros durante todos os anos de estudos para muitos, já para outros, são anos morando longe dos pais; perigos diversos. Muitos alunos precisam conciliar o trabalho com o estudo e para uma grande parcela, a maior das maiores dificuldades está na econômica. Quantos pais passaram necessidades financeiras para manterem seus filhos nos estudos e quantos alunos que se privaram de inúmeros divertimentos, vestuários por terem que regrarem seus recursos para manter o curso! Portanto, esta é a primeira etapa vencida e toda esta emoção é refletida e sentida naquele instante da colação de grau.

Certamente, no momento da colação de grau, os formandos estão mergulhados na emoção da realização de uma etapa, e ao mesmo tempo, sentindo a responsabilidade do feito ao ouvirem atentamente os discursos inflamados do patrono, dos paraninfos e seus oradores, absorvendo cada palavra de incentivo pela missão cumprida, mas também a exortação da responsabilidade exigida em suas profissões escolhidas.

A profissão seja ela qual for, é um serviço que o profissional presta para sociedade, cujo objetivo primeiro, é promover o bem estar; a paz; a justiça; a formação; o desenvolvimento e a harmonia de uma sociedade e o seu retorno deve vir como satisfação do dever cumprido e somente após, vem o retorno financeiro. A inversão disto, já compromete todos o processo, colocando em cheque a ética do profissional.

Enfim, após todo o momento de festividade, abraços, sorrisos, fotos, oratórias há uma explosão de alegria extravasada num grito e num aceno, onde o capelo é lançado ao ar como um gesto de êxtase.

Ataíde Lemos
       Escritor & Poeta 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A televisão e sua responsabilidade na formação da sociedade




A televisão e sua responsabilidade na formação da sociedade

         A mídia em geral é formadora de opinião. É um veiculo que promove a educação como ainda é co-responsável pela promoção da cultura de um povo. Ou seja, ela deve ser considerada como importante fator para a formação num todo da sociedade. Portanto, com toda esta responsabilidade, a mídia deve colaborar para o bem comum, a formação ética e moral da sociedade e não para a formação cultural da uma banalização da sociedade colaborando para uma cultura da violência.

Esta critica é especificamente a mídia televisiva, que através de determinados programas e imagens que ultimamente tem veiculado, de uma certa forma, está colaborando para o estimulo a violência e a relativização da vida quando expõe imagens violentas em seus telejornais.

O avanço tecnológico tem proporcionado inovações, que as redes de televisões  usam para obterem mais audiências. Uma destas novas tecnologias é o comum uso das câmeras espalhadas, os aparelhos de vídeos diversos onde podem serem gravados vídeos e veiculados nos telejornais e mesmo em programas de entretenimento.

Lembro-me que no passado, o expediente de exibir cenas chocantes como vídeos obscenos e de violência, havia uma certa norma ou ética o qual restringia mostrar imagens chocantes ou cenas explicitas de órgãos genitais nas reportagens. Ou seja, os vídeos fortes eram cortados ou editados. No entanto, esta ética tem sido deixada de lado, principalmente por programas sensacionalistas de entretenimento e nos de tele-jornais, onde determinadas cenas são repetidas inúmeras vezes com exaustão, com objetivo de segurar audiências em horários matutinos, vespertinos e mesmo em horários nobres.

É lamentável, o que as redes de televisões estão fazendo, ou seja, mostrando imagens gravadas por circuitos internos ou externos como assassinatos, imagens obscenas explícitas de sexo sem a menor responsabilidade, a qualquer horário do dia, onde as crianças estão assistindo TV. Ou seja, este tipo de procedimento ou de estratégia das televisões é um crime, pois, estão colaborando para a formação educacional e cultural das novas gerações, passando uma formação da relativização da vida. Como promover a paz, a não violência se a própria mídia a estimula em seus programas?

Esta crítica, não significa dizer que é um pensamento de censura, mas sim, que a televisão tem uma responsabilidade social, cultural e de educação. Pode-se muito bem, veicular matérias do cotidiano de muitas maneiras, usando vários tipos de linguagens sem a necessidade de usar deste expediente, isto é, mostrar vídeos violentos repetidas vezes, expondo assim, estas cenas que acabam sendo inseridas no psíquico coletivo da sociedade e principalmente, das futuras gerações.

As televisões não podem usar do argumento de que todo mundo faz; ou que a informação está acessível e globalizada a todos, ou seja, se não vê nela, pode ter o acesso aos vídeos por outras diversas fontes, para continuar tendo este procedimento.  “uma imagem, vale mais que mil palavras”.

Em suma, é fundamental que as instituições respeitadas possam ter um olhar mais critico e através de ações existente dentro das leis, coibirem este expediente (vídeos chocantes) que vem ocorrendo nas televisões. Enfim, é necessário que se crie normas para regulamentar sem que haja uma censura, mas sim, uma conduta ética e assim, este tipo de procedimento das televisões cessem.

Ataíde Lemos
           Escritor & Poeta

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A juventude e o futuro do País




A juventude e o futuro do País

Cada dia que passa, embora, haja tantos meios de informações através das mídias, parece que juventude menos interessa em se informar, em se formar. Menos se interessa em buscar conhecimento até mesmo, sobre o cotidiano, sobre o que acontece em seu dia a dia. Em se informar sobre a vida política do País, sobre a evolução da cultura, o que está acontecendo de novo. Sobre o que está ocorrendo em termos sociais. Ou seja, a juventude não está interessada em saber se o dólar está baixo ou está alto. Não sabe o que os governantes estão fazendo, etc. Não lêem livros. Não sabem dos eventos culturais que ocorrem em suas comunidades, cidades, com exceção daquilo que lhes interessa de maneira especifica. A juventude não está preocupada e informada sobre nada que se refere às questões sociais. Não participa em Ongs sociais, culturais, educacionais. Quanto os problemas relacionados ao meio ambiente, etc.

Infelizmente, os jovens só querem baladas, drogas (licitas e ilícitas) e sexo. Se fizermos uma pergunta sobre um fato cotidiano que as mídias estejam veiculando reiteradas vezes, eles não sabem sobre o assunto. Se entrarmos em debates sobre algum fato, ai fica pior, eles estão desinformados de tudo.

É importante ressaltar, que ao me referir aos jovens, não estou aqui descrevendo sobre aqueles que não possuem ensino, mas, todos de modo em geral, principalmente, aos jovens universitários e outros que pela classe social mais elevada que possuem, conseqüentemente, com um nível melhor de escolaridade, teoricamente, deveriam ser mais esclarecidos.

É lamentável este quadro estático da juventude, haja vista a existência de tantos recursos tecnológicos, para que ela possa adquirir  formação, conhecimento e atingir a cidadania plena e assim, exigir os seus direitos e dos outros, para que de fato, o Brasil pudesse evoluir em termos de qualidade de vida, observamos este total desinteresse da juventude.

Enfim, torna-se uma utopia acreditar que podemos ter um País diferente. Torna-se utopia imaginar que podemos construir um País melhor quando observamos este triste quadro; onde a juventude não está interessada com nada, apenas consigo mesmo. Sem duvida, é isto que tem colaborado para que nosso País, não se evolua culturalmente e assim, tenhamos como resposta uma péssima classe de políticos. Tenhamos como respostas, essa imensa audiência nos reality shows. Tenhamos como cultura esta péssima qualidade de musicas, isto é, os compositores e cantores produzem o que o povo quer ouvir. Enfim, é por isto, que temos uma literatura atrasada há mais de 50 anos, onde os grandes escritores e poetas brasileiros estudados sãos os que já morreram há décadas passadas.

Evidentemente, há exceções. Ou seja, há uma pequena parte da juventude politizada. Uma pequena parte da juventude que promove e gosta da arte e da cultura de qualidade. Há uma pequena parte da juventude que se interessa pelas questões sociais e ambientais e é por isto, que estes se destacam entre a maioria dos jovens, até mesmo levando vantagens sobre eles próprios. 

Ataíde Lemos
Escritor&Poeta

sábado, 5 de janeiro de 2013

Ouro Fino e seu desenvolvimento



Ouro Fino e seu desenvolvimento

          Durante tempo venho questionando o desenvolvimento de Ouro Fino, por ver que as cidades circunvizinhas crescem a passos largos em relação a nossa.

O que me leva  a questionar, é observar que Ouro Fino, é uma cidade que possui a maior rede bancaria em relação às cidades da região, até mais que Pouso Alegre, se formos analisar a proporcionalidade de seu tamanho. Outro fato deste questionamento é observar que em Ouro Fino, localiza-se grande rede de empresas nas áreas de supermercados, de moveis, eletrodomésticos, informática entre outros. Ainda, outro fato a se observar é que Ouro Fino, é uma cidade que possui varias instituições que a torna pólo da região, ou seja, há varias instituições públicas e isto faz com que as populações das cidades circunvizinhas desloquem até Ouro Fino, colaborando assim, para um maior fluxo de pessoas e de movimento no comercio.

Pois bem, o que me chamou atenção para escrever este texto, foi a colocação de um comerciante de outra cidade que sempre vem sempre aqui. Quando conversávamos sobre Ouro Fino, disse a ele que a cidade está parada no tempo em relação às outras da nossa região, porém, seu comentário, levou-me a refletir o obvio: não temos conhecimento ou não damos o devido valor ao que temos, neste caso especifico, não conhecemos ou não damos valor na cidade em que vivemos.

Quando disse ao amigo comerciante, que Ouro Fino estava estagnada, ele foi colocando passo a passo o seu desenvolvimento em todas áreas econômicas. Alguns de seus exemplos, foi à quantidade de movimento em todos os bancos e das empresas na área de supermercados, enumerando um a um e afirmando que todos possuem grandes movimentos de pessoas, como também, especificou as varias redes de magazines existentes em Ouro Fino me convidando a refletir as outras cidades.

Diante dos seus argumentos, o meus tornaram-se fracos e sem consistências o que me levou a chegar a conclusão que realmente, nós temos uma visão míope quando se trata de valorizar o que é nosso, neste caso, enxergar e valorizar a nossa cidade.

Com isto, não quero afirmar que está tudo bem. Que Ouro Fino está uma maravilha, pois, isto não é verdade. Muitas vezes, as pessoas de outra cidade têm um olhar não real, por não conhecerem de maneira mais especifica nossas mazelas e nossas deficiências, no entanto, serve como um parâmetro para não ficarmos somente nas criticas, mas sim, colaborarmos para que Ouro Fino se desenvolva ainda mais e proporcione melhor qualidade de vida aos seus munícipes.

Se Ouro Fino, está de fato como este amigo disse, isto é, uma cidade promissora e em pleno desenvolvimento, torna-se fundamental que todos aqueles que são responsáveis por ela. Todos aqueles que são responsáveis para o seu crescimento econômico (empresários, políticos, instituições) possam unir-se em projetos desenvolvimentista de pequeno, a médio e longo prazo e assim, Ouro Fino, desenvolva ainda mais. 

Também é fundamental que os seus governantes (executivo, legislativo) aproveitem este crescimento e proporcionem políticas públicas na área da saúde, educação, social, esporte, cultural para que a cidade não se desenvolva somente em termos econômicos, mas em todas as áreas, dando assim, qualidade de vida a sua população.

Ataíde Lemos

         Escritor & Poeta 

A legitimidade do voto



          O voto é dado num contexto circunstancial e por um prazo determinado, porém, a legitimidade moral dele ao eleito é segundo, o apoio da maioria da sociedade.

Ataíde Lemos
Escritor&poeta