quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Brasil sendo passado a limpo



O Brasil sendo passado a limpo


É com sentimento de brasilidade que os brasileiros assistem ao julgamento do Mensalão, onde políticos que governaram e ainda governam o País, estão sendo condenados pelo crime de corrupção. Um crime que abalou a estrutura política do Brasil, pois, milhões de reais foram roubados dos cofres públicos e dos brasileiros por políticos e outros. Um crime que parecia ser mais um caso que terminaria numa enorme pizza. 

Porém, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (TSF) Joaquim Barbosa, indicado por Lula, faz valer a vontade do povo brasileiro condenando um a um e resgatando assim novamente a esperança dos brasileiros.

O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, enumera de maneira sucinta e precisa o papel de cada elementos da quadrilha neste escabroso crime  e, seus pares, com exceção de dois ministros, votam juntamente com o relator, ignorando a posição do então, revisor ministro Lewandowski, que no intuito de defender José Dirceu, se contradiz suas próprias posições dentro do processo, inclusive, sendo questionado pelos demais ministros do TSF.

Este julgamento é histórico em nosso País e serve como exemplo até para o mundo, pois, mostra, a independência de um Poder, (Poder Judiciário) cujo –com uma exceção – os ministros foram indicados pelos próprios condenados. Ainda é preciso ressaltar como fato importantíssimo é que, este julgamento está se dando com os condenados no poder. Ou seja, os ministros do STF. não se renderam ou intimidaram diante o grupo político que governa o País, agindo com imparcialidade e sem medo.

O julgamento do mensalão tirou o foco das eleições municipais, pois, para nós brasileiros ele tem uma importância impar, porque é o resgate da ética, o resgate da dignidade de um povo que não suporta mais conviver com a impunidade do crime de corrupção entre os políticos. Certamente, esta posição do STF, traz para nós brasileiros, não só a sensação de alivio, por ver na cadeia políticos corruptos, mas abre precedente para que os demais, passam a ter certeza que o crime não compensa.

Parafraseando o slogan da campanha política de minha cidade “...o Brasil tem jeito...” e estamos no caminho certo. Parabéns, mais uma vez ao STF e especialmente, ao hoje, então, presidente desta instituição Joaquim Barbosa, um cidadão brasileiro afrodescendente, que com sua posição ética, firme, determinada elucida detalhadamente este crime que envergonhou e baixou a auto estima de grande parte dos brasileiros que tem como principio a moralidade e a crença que a justiça deve ser para todos e não para apenas a sociedade, excluindo os políticos. Salve o Brasil e estes notáveis 9 ministros do STF que não se renderam ao Poder, mas sim fizeram dele a justiça.

Ataíde Lemos
            Escritor e poeta 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O Julgamento do Mensalão




O Julgamento do Mensalão

         Já elogiei e já critiquei o Supremo Tribunal Federal (STF), mas, neste artigo, quero elogiar pelo grande exemplo que os Ministros estão prestando a democracia brasileira e principalmente, aos eleitores, neste período eleitoral. Como se diz o ditado “A justiça tarda, mas não falha” e, é isto que estamos assistindo no julgamento do mensalão.

Com vários réus no Poder e outros disputando eleições, mesmo assim, estão sendo condenados e afastados da vida política. Esta atitude do STF, sinaliza uma luz de esperança de que ainda se pode acreditar na democracia, na justiça dos homens e que nem tudo está perdido.

Confesso que não acreditava que estes corruptos que extorquiram os cofres públicos em milhões de reais fossem julgados e muito menos condenados, até porque, muitos dos Ministros que fazem parte do STF, foram indicados por estes como no caso o Ministro relator Joaquim Barbosa. O Brasil tem jeito, somente está faltando a nós, como eleitores fazermos nossa parte ao exercermos o direito, ou obrigação que é votar em políticos sérios, honestos e não votar descomprometidamente em candidatos que não tem compromisso com a sociedade e sim, com eles próprios.

Parte da sociedade uniu-se e colheu assinaturas e conseguimos implantar o Ficha Limpa, uma lei que veio contribuir para a melhoria da classe política. Esta lei, encontrou resistência, porém, nestas eleições passou a ser executada. Certamente, a Lei do Ficha Limpa, nem precisaria existir, se nós como sociedade e cidadãos fizéssemos nossa parte ao analisar a vida dos candidatos e fossemos comprometidos com nosso País, com nosso Estado e cidade, analisando os candidatos para que não elegêssemos políticos sem ética e corruptos. No entanto, como grande parte da sociedade não tem esta consciência cidadã, uma minoria dela, consciente, tornou-se através desta lei (Lei da Ficha Limpa) uma realidade para todos nós.

Muitos criticam o STF, e nestes também me incluo, quando os vejo, adaptando as leis, segundo a realidade contemporânea, ou seja, ao meu ver estão legislando – função esta atribuída ao legislativo – no entanto, em alguns casos, é essencial este posicionamento, principalmente, quando estas intervenções são para moralização da classe política, já que determinadas leis jamais poderiam esperar que ocorressem através dos legisladores, pois, infelizmente, nossos parlamentares, dificilmente, fazem ou aprovam leis que podem prejudica-los em seus interesses. Neste sentido, a intervenção do STF é de fundamental importância. 

Finalizando, todos nós brasileiros devemos sentir orgulhosos dos STF que tem agido com extrema lisura e imparcialidade no julgamento do mensalão, com exceção de um dos ministros que nem deveria estar participando do julgamento, porém, sua presença não está tendo influencia nos resultados dos votos dos outros ministros.

      Por fim, que o julgamento do mensalão e a punição dos réus, nos faça refletir e despertar uma consciência cidadã para que, ao escolhermos nossos representantes políticos, façamos uma melhor analise e assim, melhoremos a classe política. Enfim, este julgamento do mensalão deve ser uma grande lição para todos nós eleitores.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O que a sociedade precisa exigir dos políticos




O que a sociedade precisa exigir dos políticos

Estava assistindo o Bom dia Brasil (24/08/2012) e uma matéria me chamou atenção. A reportagem dizia sobra condenação do ex-senador Luiz Estevão que terá de devolver R$ 468 milhões aos cofres públicos da União. O recurso foi desviado da construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, nos anos 1990. O acordo foi assinado nesta quinta-feira (23) entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Grupo OK, de Estevão.

Segundo a matéria, o senador Luiz Estevão, é bilionário e este total da divida que foi acordado entre ele a AGU, corresponde menos de 10% de seu patrimônio. Mas, o que me chamou atenção na reportagem é que ele disse que sua entrada na política era um sonho que completaria em seu currículo de ser humano, pois, sentia um enorme desejo em ajudar o povo através do mandato político. Mas, pelo contrário, sua inserção na política foi para continuar crescer ainda mais seu patrimônio.

Pois bem, por que escrever sobre esta reportagem? Simplesmente, porque estamos em período eleitoral e muitas vezes, o eleitor acaba sendo ludibriado pelo pensamento de que, elegendo um político de boas condições financeiras, seu governo ou mesmo ele não é  corrupto, ou seja, devido sua condição financeira não tem necessidade de roubar. Portanto, o exemplo acima, derruba esta tese.

A idoneidade, o caráter, a ética e os valores não estão relacionados à questão financeira, sendo assim, não dá para avaliar um candidato pela sua conta bancaria, seu patrimônio ou mesmo, pela capacidade administrativa de seus bens. O eleitor precisa ser consciente de que a escolha de um candidato deve estar atrelada ao histórico tanto em termos administrativos, porém, mais ainda em seu relacionamento interpessoal e extra pessoal com a sociedade. Ou seja, é fundamental analisar o candidato em seu conjunto e não apenas em alguns requisitos.

Há inúmeros políticos sérios que não possuem fortunas, pelo contrário, são da classe média, e fazem grandes realizações como homens públicos. Políticos que entraram e saíram da política sem acrescentar nada em seus patrimônios, às vezes, alguns recuaram em seus bens. Como também, conhecemos muitos políticos sem recursos financeiros que ao entrarem na vida pública e se tornaram milionários.

          O que a sociedade precisa de um gestor e de seus representantes no parlamento é lisura com o bem público. É ter os serviços básicos essenciais funcionando bem. Precisa que o gestor (prefeito, governador, presidente) promova a cidade, estado ou país para que se desenvolva dando qualidade de vida que envolve habitação, saúde, educação, transporte, segurança, lazer, cultura, trabalho, etc. O que a sociedade deseja de seus legisladores é que cumpre suas obrigações que é fiscalizar o executivo, ter percepção das necessidades da sociedade e promovam leis que vão de encontro a estes anseios. Enfim, o que a sociedade exige dos seus governantes não tem nada haver com a questão financeira pessoal deles, mas com o caráter, com capacidade administrava visando sempre promover um governo para todos e não para alguns. 


Ataíde Lemos
Escritor e poeta

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Políticos burlam a Lei da Ficha Limpa




O nosso querido Brasil é um país do jeitinho e das armadilhas deixadas pelos políticos ao promoverem leis. Umas leis, são completamente demagógicas, ou seja, feitas para satisfazerem partes da opinião pública. Outras, são para promoverem os próprios políticos e  há, as leis que são feitas completamente sem razoabilidade para sua aplicação e assim o seu cumprimento. Também fazem leis para atenderem determinados segmentos da sociedade e assim, que forem atendidos se revogam ou mesmo as ignoram e assim, o país vai seguindo como o País da piada de muito mau gosto pronta.

A sociedade brasileira, preocupada com a ética na política, cansada de eleger políticos corruptos. Preocupada em melhorar a classe política e visando uma depuração varias entidades representativas, unira-se e tomaram a iniciativa, usando do direito constitucional para propôs um Projeto de Lei (PL) de iniciativa popular, exigindo algumas normas para ocupação de cargos públicos eletivos, também para que políticos que estão em debito com a justiça ou que praticam atos de improbidade administrativa sejam punidos da vida pública por um determinado tempo. Este PL, foi denominado de Lei da Ficha Limpa.

Com muito custo, depois de varias criticas e objeções dos políticos ela acabou sendo votada e aprovada com algumas ressalvas. A lei foi muito criticada por vários governadores, políticos, inclusive o então, presidente da republica Luiz Inácio Lula da Silva (Lula).  Pois bem, a Lei da Ficha Limpa foi sancionada, porém esbarrou no Poder Judiciário que depois de muito custo; de muitos pedidos de vistas pelos senhores ministros do Supremo Tribunal Federal foi decretada constitucional.

            Porém, estamos percebendo que nenhumas das Leis de iniciativa popular relacionada as melhoria na qualidade da classe política, está sendo executada de maneira plena, pela morosidade da justiça. O PL de iniciativa popular relacionada à compra de votos “Projeto de Lei de iniciativa popular  para combater a corrupção eleitoral”. Promoção e Patrocínio da Comissão Brasileira Justiça e Paz - CBJP, com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB e entidades e organismos nacionais indicados na folha de coleta de assinaturas, é um exemplo de que não está sendo cumprida, ao observarmos que muitos processos relacionados à compra de votos, seus réus estão cumprindo seus mandados integralmente sem serem julgados.

Como colocado acima, muitas leis no Brasil são feitas para não pegar, em relação à Lei da Ficha Limpa, os políticos fichas sujas, arrumaram um jeitinho brasileiro e aproveitou-se das brechas da lei para burla-la. Antes  mesmo de a lei entrar em pleno vigor  precisará ser revista, pois os políticos que são ficha suja, para continuar no poder e participar da política, estão colocando em seus lugares filhos, irmãos, cônjuges, parentes próximos. Ou seja, será necessário uma Emenda Constitucional para que familiares com até certo grau de parentesco de políticos ficha suja, não poderem candidatar-se por igual período.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eleições




Eleições

O que é uma eleição? Para muitos, a eleição tem pouco significado; para outros é um desperdício de recursos tanto privado quanto público e ainda, para outros, não significa nada já que não interessam ou gostam de política.

Porém, é importante termos consciência do que significa eleições por muitos motivos como:

1.      A eleição é um recurso democrático aonde a sociedade escolhe aqueles os quais governarão seu país, estado ou município, como também determina  aqueles que os representarão no legislativo por um determinado período.

2.      A eleição proporciona a sociedade excluir representantes ou governantes que não estejam satisfazendo os anseios ou correspondendo com a função a qual foi eleita através do voto.

3.      A eleição proporciona a sociedade excluir da vida publica governadores ou representantes (parlamentares) que cometem atos de corrupção, de improbidade administrativa, mas que, infelizmente, devido à justiça ser morosa, mantém-se no poder. Portanto, por meio do voto, o eleitor tem a oportunidade de fazer o julgamento e dar o veredicto através das urnas.

4.      Eleições dão acesso a novas lideranças políticas, oferecendo oportunidade a todos que desejam ingressar na vida pública e política, renovando os políticos, bem como contribuindo para que a sociedade avance com novas propostas, com novas ideologias, ou seja, as eleições proporcionam a dinamização, por meio da renovação da classe política.

5.      As eleições permitem a sociedade aprovar novos projetos seja na área econômica, social, cultural, pois a cada eleição o eleitor tem a oportunidade  de alterar os rumos de seu país, estado ou município, optando por um novo projeto estrutural, administrativo, alterando prioridades, como também continuar reelegendo um mesmo grupo político.

6.      As eleições proporcionam a alternância do poder, ponto fundamental, pois um grupo muito tempo no poder vicia, torna-se corrupto e aos poucos  destrói democracia.

7.      As eleições contribuem para que o eleitor possa ter uma visão dinâmica de governos passados, já que por meio das campanhas eleitorais, além dos candidatos apresentarem seus projetos políticos, também trazem a tona os feitos e desfeitos de gestões passada, cabendo o eleitor fazer um filtro para votar conscientemente.

Enfim, eleições é um enorme feito democrático que a sociedade possui, mas que, por ignorância não se dá conta. É neste sentido, que muitas entidades sérias procuram conscientizar a sociedade, educando o cidadão para ser um participante ativo, um protagonista com suas analises, sabendo escolher bem seus governantes e representantes (parlamentares), pois os rumos de um país, dos estados e das cidades dependem dos políticos os quais elegemos.

Muitas vezes, erramos ao votar num presidente, ou num governador, senador ou mesmo deputado federal ou estadual, pois estes estão longe de nós. Infelizmente, a grande maioria da sociedade não tem como ficar acompanhando noticiários ou saber o que os políticos estão fazendo sem seus bastidores. Normalmente, os votos em políticos nas eleições gerais são genéricos. Votos induzidos pelos marketeiros, pela mídia, pela força do poder econômico do partido ou do candidato. Votos conquistados através de meios ilícitos quando a Lei Eleitoral. No entanto, as eleições municipais são totalmente adversas, ou seja, os candidatos tanto a prefeitos como os vereadores são próximos de nós, são conhecidos; são pessoas que esbarramos no nosso dia a dia. São candidatos que conhecemos suas vidas, suas trajetórias pessoais, profissionais e políticas. São candidatos que muitas vezes, já participaram e participam da vida pública. Enfim, estes podemos votar conscientemente e assim, tornarmos responsáveis ao colocarmos no poder.


      Portanto, a instituição da eleição deve ser vista como algo de suma importância, não como um “Dever”, mas como um “Direito” da sociedade e assim ser exercida com extrema responsabilidade, para que cada vez mais, a democracia possa ser solidificada e de fato, os políticos possam servir o povo e não ser servido pelo povo. 

Ataíde Lemos
Escritor e poeta 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

PT destruiu a ética em fazer política




PT  destruiu a ética em fazer política

Infelizmente, nosso País teve um retrocesso quando o assunto é classe política e principalmente eleições. E este avanço e retrocesso se deram em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Parece paradoxal, mas o PT, quando então oposição, conseguiu um grande avanço em ternos de ética, quando militava pregando voto consciente, pregando moralidade e de certa forma, ensinou o povo a votar, estampando a população os maus políticos.

Lembro-me acompanhando as TVs Senado e Câmara, como os petistas possuíam uma linda retórica, onde levaram muitos participarem de seus quadros como filiados. Era um Partido, onde muitas cabeças pensantes como intelectuais, artistas, líderes religiosos sentiam orgulho de serem filiados ou estarem ao lado dos lideres do PT.  Enfim, o PT, possuía um discurso afinado com as classes sociais, com as diversas lideranças que estava conseguindo algo maravilhoso que era abrir os olhos da sociedade aprender votar com ética.

Porém, como tudo tem um inicio, um meio e um fim. Como na vida vivemos de eras, foi só o PT, torna-se governo, vimos todo este sonho desabar, ou seja, o PT destruiu todo um sonho que ele era o protagonista e que parecia se realizar. O PT foi um dos maiores golpes éticos em termos políticos que esta geração pode vivenciar.

Ao se tornar governo, rasgou deixando cair a mascara da ética ao qual levou ao Poder. Com a desculpa da governabilidade, aliou-se com o que há de mais pobre e podre na política brasileira. Para promover a corrupção juntou-se com os políticos mais corruptos da história contemporânea do Brasil. Para colocar em plano seu Projeto de Poder, loteou o Estado, tornando-o um País engessado e loteado pelos partidos políticos, ou melhor, pelos donos dos Partidos. Enfim, o PT, para ludibriar as massas tomou posse dos feitos de seus antecessores, tornando uma grande mentira, mas que os elevou a conquistar o eleitorado.

No entanto, esta estampa do PT, levou muitos dos idealizadores do partido a abandona-lo. Houve uma frustração de muitos, porém, como o seu governo conquistou o eleitorado, muitos acabaram ficando, não tanto pelo Partido, mas pelo que representa o Poder. Muitos, se escondem atrás de uma ideologia, mas no fundo o que desejam é o Poder, então não se importaram com toda a mentira que é o PT e  se mantiveram nele.

Em suma, é lamentável o que o PT fez; ele que proporcionou o sonho da construção da ética política, transformou-se em seu maior vilão, onde, para se ganhar uma eleição não importa quem sejam os aliados. Não importa a idoneidade do político. O importante é somar votos, o máximo possível, nem que um aliado seja corrupto, mesmo que não possua capacidade para o cargo. Enfim, esta é a nova educação que tem se propagado, jogando no lixo o sonho, um dia iniciado.

Portanto, como hoje o PT é um partido que conquistou as massas e tem se dado bem politicamente, tanto em seus governos como na sua forma de fazer política, tornou-se modelo, onde o mínimo de ética que havia ao fazer alianças não existe mais e assim, deseducou a sociedade como um todo.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

10 dicas importantes para o voto cidadão:



10 dicas importantes para o voto cidadão:

1º         Dois quesitos essenciais para escolha de um candidato são: idoneidade e capacidade.

2º         Não vote em candidatos que prometem cargos, ajudas financeiras e outros benefícios, pois estão comprando seu voto.

3º         Não vote em candidato por afinidade de parentesco ou amizade caso não possua  capacidade e idoneidade.

4º            Pesquise a vida passada do candidato antes de votar.

5º         Não vote em candidatos para agradecer favores recebidos, esta é uma estratégia do mal político.

6º         Não vote em candidatos que falam mal do prefeito que eles apóiam, ao saber que você vota em outro, pois além de ser antiético, este tipo de procedimento já expõe o caráter do candidato.

7º         Vote em candidatos que possuem propostas e projetos políticos viáveis para a cidade.

8º         Não vote por compaixão.

9º         Ao votar, escolha candidatos que sejam idôneos, capacitados e afinados com seus princípios de valores humanos.

10º       Não deixe para escolher o candidato na ultima hora.

Ataíde Lemos 

terça-feira, 3 de julho de 2012

O bom político se faz pelo eleitor cidadão


          
          Não sou tão velho, porém, lembro-me muito bem quando o político possuía um grande status. Era visto como ilustre autoridade, sendo ovacionado quando visitava as cidades. Era comum ter festejos, a população recebe-los prestando homenagens, pois, tinha-se nele uma autoridade máxima. A visita de um político, tornava-se um marco e um fato histórico para as cidades menores.

Porém, com o passar do tempo, o político tornou-se uma autoridade apenas para eles próprios ou seja, para os outros políticos, para instituições governamentais, pois para a sociedade, tornou-se um cidadão hostilizado, repudiado, um cidadão indiferente aos outros.

Na classe política, infelizmente, sempre houve atos antiéticos, sempre houve corrupção, muitos usurparam  do poder a eles confiados, ora pelo povo, ora indiretamente. Muitos usaram do cargo para seus próprios benefícios e dos seus, basta voltarmos num passado não tão distante quando o celebre, intelectual e político Rui Barbosa disse em um de seus desabafos que se eternizou: De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto’. Porém, ainda assim, o político era possuidor de uma imagem venerada e respeitada pela sociedade. 

Fica então uma indagação; por que esta mudança brusca de comportamento entre a sociedade e a classe política? Certamente, esta não é uma resposta difícil de ser encontrada, pois hoje todos têm acesso ao voto; os cidadãos tornaram-se mais politizados; a tecnologia trouxe a tona o que se mantinha oculto nos bastidores; houve um avanço democrático, onde se descortinou toda aquela máscara que havia por trás do homem público, transformando-o numa pessoa comum, apenas com algumas prerrogativas.

Esta abertura democrática, este avanço da tecnologia e a continuação das práticas políticas inescrupulosas têm sido o grande motivo do desalento da sociedade em valorizar esta personalidade chamada de “Político”.

Portanto, este descrédito, esta repulsa ao político é nociva para a sociedade, ao passo que isto leva cada vez, aumentar o numero de políticos corruptos e excluir os bons cidadãos da vida pública. Ou seja, na medida a sociedade, torna-se indiferente ela se torna alvo de golpes políticos. Torna-se alvo de ditaduras disfarçadas de democracia. Este quadro tem sido o que estamos constantemente assistindo ocorrer na América Latina, onde através de manobras políticas e o desinteresse da sociedade os espertalhões, juntamente com seus grupos estão transformando suas nações, seus estados e mesmo os municípios num curral eleitoral, onde somente um grupo tem estado no Poder.

Um país, um estado, um município é como uma família onde cada membro precisa ocupar-se de um dever, precisa ter responsabilidade, precisa de união para que todos saem ganhando em todos os sentindo. É como uma empresa onde é necessário ter um bom gerenciamento, ter normas para que a empresa cresça e todos saem ganhando. Portanto, nossos governantes são estes; os responsáveis para que o país, o estado, a cidade desenvolva em harmonia e os cidadãos possam ser beneficiados com uma melhor qualidade de vida. Os governantes são nossos porta-vozes, que através deles, criamos regras de bem convivências.

Os políticos são os financeiros que gerenciam nossos recursos econômicos para que todos possam ser beneficiados, inclusive, aqueles que tem mais, contribuindo com o que quase nada tem e todos ganham. Enfim, o político é de fundamental importância, sendo assim, é essencial que eles sejam possuidores de confiança e de respeito por parte dos cidadãos, no entanto, somos nós cidadãos que construímos este político através do interesse na participação consciente e responsável pelo voto.

          Em suma, à medida que evoluímos em termos de cidadania e demos conta da importância de nosso voto. À medida que nós eleitores deixamos de votarmos impressionados pela retórica do político, pela amizade simplesmente, por favores, mas pelo seu histórico de idoneidade e retrospecto de vida. Á medida que não deixamos ser induzidos pelos cabos eleitorais e não votarmos também induzidos pela emoção, pela fala bonita e fácil. Enfim, na medida que não entrarmos no jogo do político e votarmos com um espírito público, certamente, estaremos construindo uma classe política melhor a qual venhamos orgulharmos novamente desta autoridade, respeitando-as.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Voto Nulo



O Voto Nulo

Nunca pensei em escrever um artigo onde o voto nulo tornasse necessário como protesto a este jogo político eleitoral maquiavélico e esquizofrênico, onde os partidos antagônicos ideologicamente, unem-se para ganhar uma eleição ou políticos que não tem nenhuma afinidade até mesmo pessoal, ou seja, políticos que se digladiam e depois se unem para somar votos e enganar o eleitor.

O eleitor não é obrigado a votar ou participar de um circo armado, onde ele se torna o palhaço e ao mesmo tempo o protagonista com o seu voto cidadão.

O voto nulo como se procuram induzir o eleitor, não é um voto anticidadã, antidemocrático, pelo contrário, ele é tão cidadão e importante como aquele que o eleitor vota em algum candidato, pois, além de ser um voto de insatisfação, de protesto ele pode não eleger um político corrupto. Ou seja, um voto nulo pode fazer a diferença numa apuração. Se nenhum candidato é digno de ser votado para o eleitor ele não colaborou com nenhum deles, ainda que se eleja um mal político. Se o senador, o deputado, o vereador tem direito de abster-se numa votação o cidadão tem o mesmo direito.

Infelizmente, como estamos assistindo as alianças onde os candidatos perderam o compromisso com o eleitor, e ainda pensam que a grande maioria do eleitorado é massa de manobra é preciso dar um basta,  até porque anular o voto não significa deixar de eleger determinado candidato, mas é um ato de democracia em dizer que não concorda ou compactua com tal governo. Muitos políticos ou mesmo a mídia procura passar a falsa idéia que aquele que anula o voto não tem direito de cobrar, é muito pelo contrário, aquele que anula seu voto tem todo o direito de cobrar, pois ele é um cidadão como qualquer outro, se ele anulou o voto, exerceu seu direito, já que nenhum dos candidatos para este, possuía propostas que o convencesse, além do que, o seu voto nulo foi um protesto. Se partirmos do principio que o eleitor que vota nulo não tem direito de exigir, o eleitor que vota contra o eleito também não teria.

As classes políticas precisam entender que, em cada eleição o eleitor tende a se tornar mais politizado e que este jogo sujo, este circo armado para ganhar eleição cada vez tende a acabar. A grande parte da sociedade não é corrupta e não aceita corrupção como os políticos pensam ao fazer tais alianças com políticos ou grupos declaradamente corruptos.

Quem faz o político é a sociedade e ela também é responsável por aqueles que elege, sendo assim, o voto nulo a manifestação desta repulsa a tais praticas políticas que vem destruindo e minando, pretendendo construir uma péssima educação e formação de valores no eleitor.

        A democracia brasileira é nova e, ainda tem dado seus tropeços, mas na medida em que vai se solidificando, na medida que o eleitor vai evoluindo em sua cidadania ela passa a exigir da classe política,  uma das maneiras de exigir, é não compactuando com o circo político eleitoral que eles fazem para ludibriar os eleitores. Portanto, o voto nulo é uma clarividência de que o eleitor está evoluindo politicamente.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta

sábado, 30 de junho de 2012

O jogo político começou



O jogo político começou


       Os arranjos de coligações para eleições como também as alianças das chapas majoritárias são interessantes. Partidos antagônicos ideologicamente se juntam. Candidatos que vivem digladiando se  unem. Tudo em prol ganhar as eleições, depois, volta tudo ao normal, ou seja, se rompem e voltam a se digladiarem. É por isto que a maioria do povo não gosta de política. Isto para a sociedade não se encaixa. Estes procedimentos ferem os valores, ferem princípios. É como se o ladrão juntasse ao policial. Como se Deus unisse ao demônio. É como se o bem aliasse ao mal, tudo em prol ao poder. Estas manobras políticas não são coisa de pessoas sérias, honestas. Pessoas, Partidos que se digladiam e depois se unem politicamente, apenas para ganhar uma eleição, certamente, são políticos que não tem compromisso com a sociedade, mas sim com eles mesmos.

Infelizmente, isto faz parte da política e do político em todas as esferas. Une-se aquele que não tem condições de ser eleito, mas possui certo número de votos com aquele que tem condições de se eleger para somarem e assim, a sociedade assiste e participa do show eleitoral. O importante é ganhar, depois vê como é que fica.

Os candidatos a vereadores sairão pedindo votos, certamente, eles representarão uma coligação, ou seja, estarão com santinhos seus e dos candidatos a prefeitos, mesmo contrariando as normas eleitorais e a ética – fica uma interrogação: política tem ética? – dirão aos eleitores. “Você vota em mim, e para prefeito escolhe quem achar melhor” ou ainda, concordarão com a posição do eleitor para votar em candidatos a prefeitos de outras coligações, inclusive falando bem deles e mal daqueles os quais estão coligados. O importante para o candidato a vereador não será em quem o eleitor escolherá para prefeito, mas sim o voto que ele receberá deste eleitor.

Este é o jogo político; este é o jogo democrático e completamente sem ética que fazem os políticos em seus pleitos eleitorais. Aí, retorno à pergunta: como a sociedade pode gostar de políticos e da política? Somente, aqueles que pensam como eles; somente aqueles que buscam seus interesses pessoais. Pois ainda, que seja fundamental a participação e o compromisso cidadão, este jogo sujo não faz parte da índole das maiorias das pessoas.

           Por fim, a sociedade deveria pensar muito no momento de escolher seus representantes. Refiro-me, a parte da sociedade que não tem nenhum interesse pessoal, nenhum compromisso com políticos, aquela parte da sociedade que apenas vai cumprir sua obrigação e exercer o seu direito cidadão pensar muito, analisar os candidatos. Observar seus históricos e com quem estão fazendo alianças. Quais são os seus cabos eleitorais. Analisar a postura do candidato a vereador, observar o passado dele, seus aliados. Enfim, que a sociedade procure votar consciente e segundo seus princípios de valores éticos e não pelo impulso da emoção. Lembre-se o eleitor não precisa votar pela emoção e que o voto correto não é aquele que elege um candidato, mas um voto consciente.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta

domingo, 17 de junho de 2012




Corrupção uma questão de caráter do político e do eleitor

Sempre tenho publicado artigos sobre corrupção, pois, segundo meu ponto de vista, acredito, este ser um tema de suma importância e que deveria ser algo para analise do eleitorado ao escolher seus governantes.

O grande responsável pela falta de recursos públicos está relacionado à corrupção, pois, ela onera licitações; tira recursos da Saúde, Educação, Segurança, etc. A corrupção é responsável por termos serviços públicos essenciais de péssima qualidade. A corrupção pública, enriquece ilicitamente políticos, empresários, servidores públicos em geral. Enfim, a corrupção, é um crime lesa-pátria, cujo crime, é responsável por diversos tipos de morte de responsabilidade do Estado.

Porém, sempre quando estou em rodas de amigos, ou mesmo quando participo de debates políticos,  as discussões que pairam é defender ideologias políticas. As discussões são em torno que quem fez mais e quem fez menos, de quem roubou mais ou menos. Quando o debate entra na corrupção as defesas em favor aos governos corruptos é que, o outro também é ou foi corrupto, então, começam a surgir nomes e fatos como forma de argumentação para defender tais políticos corruptos. Em suma, a corrupção deixa de ser de prioridade, mas sim de defesa do político corrupto.

Diante deste triste cenário, fica difícil defender a mudança de atitude do eleitor. Torna-se inócuo trabalhar a conscientização do voto e lamentavelmente, desenhamos um quadro de permanência da corrupção, enfim, debater o tema é algo utópico.

No entanto, muitos não conseguem perceber que ao defender um político corrupto, ainda que se use como argumento à corrupção de outros, é não aperceber-se da gravidade do que significa corrupção. Pois, corrupção é defeito de caráter e está relacionado à índole da pessoa, ou seja, se voto, se aprovo a corrupção de um político, estou de certa forma, demudando meu caráter.

Imaginamos o seguinte quadro: presencio um ato de corrupção político e aceito normalmente, dando meu voto aquele político corrupto, me igualo e exponho que sou pior que aquele corrupto, portanto, esta conduta demonstra que possuo um defeito grave de caráter. Diante, um político corrupto o mínimo que deveria fazer é bani-lo, isto é, riscar este político de minha agenda.

Finalizando, não podemos eliminar como prioridade, como essencial ao escolhermos os candidatos políticos o fator corrupção, ainda que tenhamos varias outras boas razões para votarmos neles.  Pois, a corrupção somente diminuirá, pois nunca será eliminada, a partir do momento que procurarmos banir os políticos corruptos. Precisamos ser conscientes que se estamos votando em políticos corruptos – conscientes de seus delitos – o grande problema está em nós e não neles, então, precisamos deixar de criticar a corrupção alheia e passamos a examinar o nosso caráter.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta  

segunda-feira, 4 de junho de 2012




Advertência Da Natureza
 
Cada vez que me agride
Com queimadas, gases poluentes
Espalhando lixos pelos afluentes
Praticando todo tipo de assoreamento;
Talvez não percebas, nem sentes
Pouco a pouco me deixas doente
E você sofrerá as conseqüências.


Sou sua casa, seu ar, sua vida
Dependendo de como relaciona-se comigo.
Dou-te água, ou
 te mato de sede;

Dou-te sombras ou calor te queima;
Dou-te alimento ou dou-te a fome;
Dou-te a cura ou a doença;
Dou-te o prazer do ar puro
Ou devolvo-te os gases que me lanças;
Dou-te o prazer da beleza
Ou a revolta da minha tristeza.

Minha vida está nas tuas mãos
Como a tua nas minhas estão
O respeito, o equilíbrio, a harmonia
Que entre nós haver
É o que nos fará viver.


Ataíde Lemos
escritor e poeta

Apelo da natureza





Apelo da natureza 

Preciso que deixem-me viver
sou vida como você.
Cada vez que me agride
com agrotóxicos, desmatamentos,
com queimadas,
lançando gazes sobre mim
talvez possa não perceber
morro, mas também levo você.

Sou a casa que te abriga.
Sou o pulmão que te da vida.
Sou nascente, sou água viva
que mata a tua sede,
que faz o equilíbrio do clima,
que produz o alimento.
Sou um mundo aparte,
sou um habitat
de infinitos seres vivos.

Em mim está tua cura
Sou bio-diversidade.
Quando você me mata
também tiro a oportunidade
de encontrar a resposta
de tantas doenças e males.

Sou a natureza
que pede sua reflexão.
Diminua sua ambição
olhe para o futuro
amplie seu horizonte
não tenha me como inimiga,
morta, também tiro sua vida.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta

Importância da natureza



Importância da natureza

A beleza e a importância que há na natureza
somente encanta a alma daqueles que sentem
oriundos da terra, ou melhor, sabem que a vida
apenas existe devido ao ecossistema do planeta Terra.
Porém, são conscientes que ele não é eterno.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

Meio ambiente e nossa responsabilidade



Meio ambiente e nossa responsabilidade 

     Não sou um especialista em meio ambiente, apenas contemplador, um observador como todos aqueles que procuram através da natureza contemplar a vida; contemplar toda beleza existente; entrar em oração e contato com Deus. A natureza é uma fonte inesgotável de inspiração.

     Não há como ficar calado e não usar das palavras para refletir, e questionar o que vemos acontecer cotidianamente seja por aqueles que são gananciosos economicamente; seja por aqueles que não conseguem perceber suas atitudes de agressão ao meio ambiente por serem imediatistas não olhando para o futuro e perceber que toda a violência que se faz ao ecossistema é revertida à própria humanidade, isto é, a nós mesmos.

     O homem é apenas mais um Ser Vivo dentro deste universo que é nosso planeta terra. Porém, vários não veem a terra como um habitat e que, a existência humana está condicionada ao tratamento que dá ao meio ambiente.

     Talvez, a falta de cuidado com o planeta também está relacionado ao imaginar que o homem tem sua passagem por um período breve em relação a existência do universo, desta maneira, vive-se num extremo egoísmo, isto é, vive pensando em si próprio, no máximo estendendo a seus familiares, deste modo quer aproveitar-se de tudo sem a mínima seriedade com o planeta, não dando conta que tudo que vivemos hoje em ternos de clima, de uma escassez de água, de prejuízos da fauna, da flora, de algumas catástrofes naturais são conseqüências de pessoas que pensaram e pensam assim. A humanidade sofre pela falta de responsabilidades dos que nos antecederam no mínimo e no futuro sofrerá pela irresponsabilidade de nossa geração.

     Outro fator que colabora para a destruição do planeta está numa falta de políticas públicas ambientais, pois, as grandes potências (países) mundiais, empresas multinacionais por questões econômicas inibi o Estado à implementação de politicas ambientalistas.

     Preservar o meio ambiente, certamente, deve iniciar deste cedo numa idade ainda infantil e a Educação tem esse papel fundamental nesta fase pré-escolar como em todo ciclo educacional, passando pelo ensino fundamental e médio formando conscientização sobre a importância e a necessidade e a responsabilidade de preservação do meio ambiente. É necessário que tenhamos cada vez mais o surgimento de lideres afinados que abraçam a causa e assim, tornam-se verdadeiros ativistas e formadores de opinião.

     Não podemos ser pessoas imediatistas vivendo apenas o hoje sem um olhar critico para aqueles que nos sucederão possam também viver o amanhã. Não podemos viver exclusivamente o mercantilismo e em cada atitude ou omissão cavarmos um pouco mais a destruição do planeta.

     Um Estado rico também é aquele que pode dar para sua sociedade alem de uma qualidade e vida em termos econômicos, mas um país que preserva sua geografia exuberante, proporciona qualidade ambiental e preserva suas riquezas naturais.

     Finalizando este artigo, faço uma referencia bíblica: quando Deus criou o homem o mundo já estava pronto, ao homem foi dada a responsabilidade de administra-lo, de zelar, reproduzir, dar nomes a toda a criação. Agir contrariamente, de certa forma, é pecar contra o outro, contra a si e porque não dizer, contra Deus, pois agredir o meio ambiente é atentar contra a vida.
Ataíde Lemos
Escritor e poeta