A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), através do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MMCE), está recolhendo assinaturas para um Projeto de Lei intitulado Ficha Limpa. Este Projeto de Lei de iniciativa popular é contra a candidatura de políticos em débito com a justiça.
Seus principais pontos são alterar a Lei Eleitoral tornando inelegíveis:
· As pessoas com condenação em primeira ou única instância por crimes como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas; e no caso dos detentores de foro privilegiado, aqueles com denúncia recebida por um tribunal;
· Parlamentares que tenham renunciado para fugir de cassações;
· Pessoas condenadas por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.
E mais:
· Estender o período que impede a candidatura, que passaria a ser de oito anos;
· Tornar mais rápidos os processos judiciais sobre abuso de poder nas eleições, fazendo com que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda caibam recursos.
Pois bem, para que este Projeto de Lei possa ser discutido no Congresso Nacional, precisa no mínimo de 1.300 milhões de assinaturas, total que corresponde a 1% do eleitorado brasileiro. Há um prazo estipulado para o recolhimento dessas assinaturas, que termina no dia 30 de setembro 2009.
O que tem me causado surpresa, é que já há alguns meses se vem recolhendo assinaturas, porém ainda faltam 300 mil. Diante da idoneidade daqueles que lideram o movimento, levando-se em conta a importância do tema deste Projeto de Lei e que o número de 1% não é uma porcentagem expressiva, é de se admirar que ainda não tenham conseguido a quantidade necessária.
Diante desta falta de assinaturas ficam duas interrogações: o movimento não está sendo difundido como deveria ser? Ou realmente a sociedade brasileira não está preocupada com a corrupção e com a falta de seriedade dos políticos atuais? Será que a sociedade prefere manter políticos sem compromisso com o País e apenas preocupados com seus interesses? Prefiro ficar com a primeira hipótese; a falta de divulgação do movimento, pois menos de 1% de pessoas que desejam uma classe política mais ética e idônea é muito pouco, ou melhor, quase nada se analisarmos que o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes e mais de 1.300 milhões de eleitores.
Sendo assim, é fundamental que aqueles que estão liderando este movimento como a CNBB, possam estendê-lo e convocarem todas as dioceses espalhadas por este imenso Brasil e que os evangélicos, também possam entrar nesse movimento para que brevemente estes números de assinaturas possam ser superados e assim, os brasileiros dêem uma resposta quanto ao tipo de políticos que o Brasil deseja.
É fundamental dizer, que ser cristão não é somente se preocupar com o espiritual, mas sim com o homem como num todo, afinal em muitos textos evangélicos Jesus convoca os cristãos a assumirem seu papel no mundo. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” implica em promover o bem comum e social para tormar a sociedade melhor. Portanto, é fundamental todos se unirem para que possamos através de nossa cidadania promover uma melhor classe política.
Revisão:
Vera Lucia Cardoso
( Ataíde Lemos )
Seus principais pontos são alterar a Lei Eleitoral tornando inelegíveis:
· As pessoas com condenação em primeira ou única instância por crimes como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas; e no caso dos detentores de foro privilegiado, aqueles com denúncia recebida por um tribunal;
· Parlamentares que tenham renunciado para fugir de cassações;
· Pessoas condenadas por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.
E mais:
· Estender o período que impede a candidatura, que passaria a ser de oito anos;
· Tornar mais rápidos os processos judiciais sobre abuso de poder nas eleições, fazendo com que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda caibam recursos.
Pois bem, para que este Projeto de Lei possa ser discutido no Congresso Nacional, precisa no mínimo de 1.300 milhões de assinaturas, total que corresponde a 1% do eleitorado brasileiro. Há um prazo estipulado para o recolhimento dessas assinaturas, que termina no dia 30 de setembro 2009.
O que tem me causado surpresa, é que já há alguns meses se vem recolhendo assinaturas, porém ainda faltam 300 mil. Diante da idoneidade daqueles que lideram o movimento, levando-se em conta a importância do tema deste Projeto de Lei e que o número de 1% não é uma porcentagem expressiva, é de se admirar que ainda não tenham conseguido a quantidade necessária.
Diante desta falta de assinaturas ficam duas interrogações: o movimento não está sendo difundido como deveria ser? Ou realmente a sociedade brasileira não está preocupada com a corrupção e com a falta de seriedade dos políticos atuais? Será que a sociedade prefere manter políticos sem compromisso com o País e apenas preocupados com seus interesses? Prefiro ficar com a primeira hipótese; a falta de divulgação do movimento, pois menos de 1% de pessoas que desejam uma classe política mais ética e idônea é muito pouco, ou melhor, quase nada se analisarmos que o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes e mais de 1.300 milhões de eleitores.
Sendo assim, é fundamental que aqueles que estão liderando este movimento como a CNBB, possam estendê-lo e convocarem todas as dioceses espalhadas por este imenso Brasil e que os evangélicos, também possam entrar nesse movimento para que brevemente estes números de assinaturas possam ser superados e assim, os brasileiros dêem uma resposta quanto ao tipo de políticos que o Brasil deseja.
É fundamental dizer, que ser cristão não é somente se preocupar com o espiritual, mas sim com o homem como num todo, afinal em muitos textos evangélicos Jesus convoca os cristãos a assumirem seu papel no mundo. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” implica em promover o bem comum e social para tormar a sociedade melhor. Portanto, é fundamental todos se unirem para que possamos através de nossa cidadania promover uma melhor classe política.
Revisão:
Vera Lucia Cardoso
( Ataíde Lemos )
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