sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Paz não é uma Utopia


 
Fiquei muito feliz com a indicação de meu nome para fazer parte do Círculo Universal dos Embaixadores pela Paz. Indicação esta, feita pela Baronesa e poetisa Jane Rossi, e imensamente, feliz em ser aceito. Gostaria também de agradecer a presidente CERCLE UNIVERSEL DES AMBASSADEURS DE LA PAIX SUISSE/FRANCÊS, Gabrielle Simond, por ter aceitado a indicação.

É fundamental que todos que exercem algum tipo de liderança, isto é, seja um formador de opinião trabalhe pela paz em sua cidade, em seu Estado, País ou mesmo trabalhe pela paz mundial. Nós como escritores, poetas precisamos usarmos desta arma que se chama literatura e fazer nossa parte, através da poesia, crônicas, romances, artigos, enfim, através da diversidade literária provocarmos reflexões pela Paz.

A paz, inicia-se através do respeito aos Direitos Humanos. Da promoção da justiça. Através de uma Educação de qualidade. Do Direito a Saúde. Enfim, de uma mentalidade, que todos somos iguais perante a Lei e assim, todos temos os mesmos deveres e direitos.

Não basta falar de paz, é preciso promove-la e isto deve ser o compromisso de todos, desde nossos governantes até cada cidadão individualmente. O mundo somente se torna melhor se “Eu”, me torno melhor. O mundo somente alcança a paz se “Eu” procuro promover no meu lar, na minha comunidade, na cidade, enfim, se procuro trabalhar para que de fato ela aconteça. Certamente, este é um discurso de todos, porém, sempre deve ser repetido até que ela de tanto ser proferida, pode-se transformar em ação.

Sei que sou apenas uma semente, infinitamente, menor que um grão de mostarda, porém, isto não me reserve o direito de me calar ou omitir de planta-la através de meus textos literários; através de minhas poesias. Assim, também todos não podem deixar de promover a paz, por serem levados pelo pessimismo, pela falta de luz no horizonte. A paz do amanhã nasce hoje com as nossas ações por ela. Nasce hoje, através de uma Educação de qualidade e uma Educação cidadã, visando o Ser humano em primeiro lugar. A paz vem através de um ato democrático, onde o cidadão escolhe seus dirigentes políticos, não pela cor dos olhos, ou pela conta bancária. Não escolha pelos sorrisos ou pelas belas retóricas. Mas escolha pela sua proposta política; pela sua idoneidade; pelos seus trabalhos junto à sociedade; pelo seu grau de comprometimento com o social.

Enfim, a Paz não é uma utopia, não é um ideal, pelo contrario, é uma realidade quando de fato ela deixa de ser um discurso teórico e torna-se uma pratica diária.

Ataíde Lemos
Poeta e Escritor

domingo, 29 de janeiro de 2012

A mídia (PIG) e a política



Estava assistindo uma entrevista, onde um jornalista criticava veementemente a imprensa que é por ele, intitulada de Partido da Imprensa Golpista (PIG). Segundo ele, esta imprensa visa desestabilizar o governo, mas com ênfase ao Legislativo, ou seja, desacreditar uma instituição que, por si só, já é desacreditada pela sociedade, por ser um Poder da Republica composto de usurpadores do Poder. Por ter políticos que legislam em causa própria. Por ser um Poder que não fiscaliza o Executivo e, de certa forma, é capacho dele, etc. etc.

Porém, segundo ele, o PIG não questiona e não promove a consciência política dos cidadãos, para que ao votarem escolham melhores seus representantes. O que o PIG não promove são debates, onde possa melhorar a qualidade dos políticos através de uma educação que ela poderia promover, pois se é uma formadora de opiniões, certamente, poderia também ajudar colaborando na educação cidadã da sociedade. Por que o PIG, não promove este tipo de educação? Simplesmente, porque deseja que cada vez mais, haja uma repulsa da sociedade contra o Legislativo, e assim, os parlamentares enfraqueçam e suas influencias, tornem-se menos, dentro de suas atribuições.

Quanto mais desacreditado o Legislativo for, cujo seu papel é de fundamental importância para a democracia, maior o domínio econômico daqueles que possuem grandes fortunas e também daqueles que detém o poder da comunicação. Ou seja, para o PIG, é necessário que a sociedade repudia e desacredite de um Poder essencial, cujo é a casa da sociedade, para que um grupo exerça o domínio sobre o Executivo, através dos grupos de lobistas, qual objetivo é defender seus interesses, ainda que eles produzem mais misérias, desigualdades, injustiças, preconceitos, etc.

Não há duvidas que temos um legislativo fraco, corrupto e sectário, onde 10% dos parlamentares hábeis manipulam o restante dos 90%, que muitas vezes, nem sabem o que estão fazendo lá, ou melhor, sabem que estão defendendo seus salários e mordomias, enquanto que os 10 % é que de fato estão governando o País, segundo os interesses de seus respectivos lobistas. Porém, é necessário o trabalho de fortalecimento desta Instituição e não o seu desmonte, a sua descredibilidade. O Congresso Nacional, como colocado acima, é a casa que fortalece a democracia. É o Poder onde a sociedade é representada bem ou mal, mas é. É fundamental o seu fortalecimento e um trabalho intenso de educação para que a sociedade saiba escolher bem seus representantes, pois são eles (parlamentares) quem garante o enfrentamento político; a criação de leis; a fiscalização e a destinação do orçamento da União. É um Congresso Nacional forte que enfrenta os lobbies do interesse dos grandes empresários; dos grandes detentores das mídias poderosas, enfim, é um Legislativo forte que enfrenta o poder econômico.

Jamais podemos cercear o direito da noticia, é preciso conhecer as duas faces das noticias. É essencial as denuncias virem a tona. Tivemos recentemente baixas de vários ministros de Estado que somente ocorreram devido as denuncias dos meios de comunicação; das mídias consideradas pelos esquerdistas de o PIG. No entanto, é fundamental, que a sociedade não deixe-se ser manipulado pela imprensa para que ela não exerça um poder de domínio, usando toda sua força de manipulação para não promover a democracia em nome dela (democracia). Ou seja, a mídia, é fundamental para que cada vez mais a sociedade possa ser educada para a democracia e que de fato o Brasil, seja de todos e não de alguns grupos políticos e econômicos.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

sábado, 28 de janeiro de 2012

Promover a paz


Em um mundo tão sectário, porém globalizado, faz-se necessárias palavras de paz, de esperança que provoquem reflexões sobre a paz. Os grandes líderes da literatura devem também estar imbuídos nesta missão, haja vista que suas obras são lidas e causadoras de inspirações para muitos daqueles que exercitam o poder, seja ele político, econômico ou lideres de grandes entidades mundiais. Lideres, estes que tem o poder de transformação social e de promover a paz.

Para que haja paz entre os povos a primeira reflexão é o respeito aos Direitos Humanos que se estende aoos Direitos da Criança; das Mulheres; das Etnias e Credos, ou seja, uma convivência em harmonia preservando e respeitando os Ser humano em toda sua dimensão.

Para que possamos construir a paz é essencial que não haja miséria, no entanto, sabemos que ela (miséria) é fruto da ganância de poucos. Isto é, uma ganância econômica ou forma de manipulação e industrialização da miséria para obtenção ou manutenção no Poder, através da alienação da sociedade.

Porém, sabemos que mesmo num mundo tão individualizado e sectário, há muitos que lutam e são grandes promotores da paz. Muitos que estão à frente de grandes entidades. Muitos líderes em suas atividades como no esporte, lideres religiosos, artistas, etc. que através de suas posições de destaque, são verdadeiros arautos da paz, para estes deixo este poema.


Construtores da paz

Meus olhos ficam a fixar
Para o horizonte e fico a imaginar
Como seria bom se o mundo fosse diferente,
Se não houvesse tanto olhar indiferente.
Como veríamos mais alegrias no olhar das crianças
Quanto poderia viver mais a certeza da esperança
Como poderia vivenciar mais a igualdade
Num mundo sem tanta desigualdade.

O idealista é um utópico
Sonha com a liberdade,
Sonha com a fraternidade,
Acredita que a vida plena é possível,
Que vale a pena lutar,
Que nunca é tarde pra sonhar,
Acredita na mudança da mentalidade,
E não esmorece frente às dificuldades.

Que bom que há sonhadores,
Que existem trabalhadores
Que lutam sem cessar, para transformar
Esta realidade. Que têm planos,
Que enfrenta os desenganos,
Que não caem diante as adversidades.

Estes que são as locomotivas
Que impulsiona a sociedade
Para caminhar rumo ao mundo melhor
Que pode ser construído a partir de cada um de nós.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O País da piada sem graça


Nosso País é realmente um país da piada pronta, pena que é uma piada que não tem nada de engraçada, pois não temos educação de qualidade; a saúde dispensa comentários. A insegurança é responsável pelo alto índice de violência; a pobreza e a miséria, mesmo que o governo procure esconder, sabemos que é gritante em nosso País. Sê nas grandes cidades podemos observar a falta de saneamento básico, imagina nas medias e pequenas cidade como deve ser a falta de saneamento? e por aí afora... Por fim, tudo que precisamos, se desejarmos ter uma qualidade melhor é preciso pagar duas vezes, ou seja, pagamos para o governo através dos impostos e também para as empresas privadas E quando o governo é avaliado estatisticamente possui quase 60% de aprovação. Aí a pergunta que fica é: quem são os responsáveis? Os políticos ou a sociedade como um todo?

Hoje, quem mantém este País funcionando é a classe média (empresários e população) e a classe pobre, pois são elas que pagam impostos em tudo que compram e produzem. São as taxas e os impostos de forma indireta que os governos de todas as esferas criam. É a industria da multa que tem cada vez mais se expandido em todas as atividades e profissões.

Como coloquei acima, são as classes médias e as pobres que mantém os cofres públicos abarrotados de dinheiro, para que sejam divididos grandes partes destes recursos entre amigos, por meio da corrupção. Pois os médios e pequenos empresários pagam os impostos pelos grandes empresários, grandes latifundiários e produtores agrícolas que sabem estrategicamente burlar o governo e não pagam impostos, como também muitas vezes, não pagam nem suas dividas com o Estado.

Gostaria de citar como exemplo o segmento da agricultura, porém sabemos que isto ocorre em vários outros segmentos do mercado. É comum, devido à alta produção de determinados alimentos agrícolas, alguns darem prejuízos, ou seja, muitas vezes, os preços de determinados produtos agrícolas são inferiores ao custo de produção. Porém, o que vemos ocorrer? Os grandes agricultores financiam suas lavouras e como não conseguem pagar as dividas o governo prorroga por vários anos e libera novos financiamentos e assim, ocorre consecutivamente anos e anos até que os políticos (legislativo) criam Leis anistiando estes devedores e assim, eles ganham muito dinheiro com isto, pois suas produções são a custo Zero, por não pagarem um centavo os bancos. Porém, isto não acontece com os pequenos agricultores, que muitas vezes, tem seus imóveis hipotecados e perdem tudo o que levaram anos para adquirirem.

Da mesma maneira hoje estamos assistindo acontecer no segmento empresarial, isto é, o governo criou o mecanismo Lucro Real, que privilegia as grandes redes do segmento de alimentos, higiene e limpeza. Ou seja, os grandes hiper e supermercados, indústrias não pagam impostos, pois todo seu lucro é debatido nas suas despesas, sendo que muitos criam despesas fictícias para pagarem menos impostos, enquanto que as grandes maiorias dos comerciantes pagam exorbitantes impostos. Ou seja, os pequenos comerciantes custeiam o prejuízo que o Estado tem com os grandes empresários.

Este é País que nós vivemos, porém grande parte da sociedade não conhece. Ela (sociedade) não sabe que o preço baixo que paga no alimento está relacionado a si, pois é ele quem está custeando este preço favorecendo os grandes agricultores e empresários e também, de certa forma, está crescendo o lucro das grandes redes de supermercados e das grandes industrias, enquanto, está tirando o emprego das pequenas industria e dos pequenos varejistas.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Big Brother Brasil




Quando vemos e lemos varias críticas que se faz ao BBB, realmente tem fundamento, pois é um programa que não tem nada de interessante; não se aprende nada em termos de qualidade de educação, pelo contrário, ele deseduca. Entretenimento! bem, sobre este quesito há muito que questionar, pois pessoas com um pouco mais de cultura reprovam, procurando “ns” meios para aproveitar estes minutos e horas que o programa vai ao ar.


Quando se iniciou este reality show, como novidade até que acabou levando muito a acompanharem, mas com o tempo, esta novidade foi perdendo o interesse e audiência que levaram seus criadores, cada vez mais, inventarem atrações para que possam manter audiência e isto, levou este programa baixar seu nível cada vez mais buscando um novo publico alvo.

Pessoas em busca da fama, que na verdade, não acontece, pois após alguns anos ninguém sabe mais quem foram os vencedores dos programas anteriores, muitos menos sabem quem foram os participantes, Porém, no intuito de manterem-se mais tempos os participantes está sujeito seguirem determinadas regras e normas, tornam-se marionetes nas mãos da produção. Sujeitando todos os tipos de regras, muitos delas destruindo até mesmo suas reputações profissionais e morais.

Já há vários BBBs, observamos que uma das estratégias de seus organizadores é alcoolizar os participantes, pois este é um mecanismo usado para que as pessoas possam externar sua sombra. Isto é algo perverso, pois qualquer leigo sabe o que uma pessoa sobre efeito de álcool pode fazer, as macaquices, as loucuras, ou seja, é usar de uma estratégia para ridicularizar os integrantes por meio de uma droga licita.

Esta estratégia, torna-se ainda mais perversa se partirmos da primícia que o publico alvo deste programa são as crianças, os adolescentes e jovens, ou seja, uma faixa etária que ainda está em formação social, cultural e, certamente, um programa como este e no horário que é transmitido influencia na educação e formação da sociedade, especificamente o futuro.

Muitos podem dizer, há muitas opções de entretenimento, ou ainda, que é dever dos pais escolher a programação mais adequada para seus filhos. Pois bem, quem tem filhos adolescentes sabem bem como a pratica é bem diferente que a teoria em relação a educação dos filhos nos dias de hoje.

Em suma, se a mídia por um lado questiona o ensino; se ela mostra as mazelas que existe na Educação; a corrupção na política. Se a mídia questiona a violência gritante. A falta de educação no transito, etc, etc. ela também deveria dar o exemplo, não como uma obrigação legal, mas como uma questão de ética, moral escolhendo melhor sua programação; sua grade de entretenimento para que contribuísse também na formação dos valores da sociedade. Há muitas opções de entretenimento sem a necessidade de copiar programas de outros países.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os Radares (Pardais) e o CONTRAN



Uma empresa quando passa a ter prejuízo em suas atividades, tem dois caminhos a seguir: uma é mudar de ramo, a outra; é criar estratégia, ter novas idéias para que consiga novamente continuar na atividade. Isto se aplica a atividade comercial, mas podemos também ressaltar que infelizmente, o governo usa deste expediente, para aumentar suas arrecadações, ou seja, ele planeja estratégias para ludibriar a sociedade, oferecendo como um serviço seja na área da educação, da segurança, do transporte ou qualquer outro serviço essencial com um objetivo central que é o intuito de aumentar as arrecadações.

Mais uma vez ele usa deste expediente para aumentar a arrecadação no setor de transporte, usando da estratégia “segurança”, ou seja, a permissão de radares nas zonas urbanas e nas rodovias sem a necessidade de placas de advertência. Certamente, esta estratégia está sendo criada para arrecadar mais, já que com as placas de advertências tem caído a aplicação das multas, pois os motoristas inteligentemente ao aproximarem destes radares tiram o pé do acelerador e isto já deve estar causando uma queda brusca de arrecadação, talvez já beira o prejuízo.

Segundo o CONTRAN (Conselho Nacional de Transito), está liberado para os Estados não sinalizar onde existem os radares, porém, é necessário que eles estejam as vistas do motorista. Certamente, logo será liberado também até a obrigatoriedade da visibilidade dos radares, pois os motoristas sabendo onde eles se localizarão, usarão do mesmo expediente e começará a dar prejuízo novamente.

Quando observamos a realidade das estradas e dos automóveis atualmente, é notório que o limite de velocidade é um parâmetro que serve de base para o motorista ter em relação a tal via que esteja trafegando. Infelizmente, sempre haverá aqueles que usam do automóvel como arma. Ou seja, dirigem em velocidades perigosas e acabam cometendo acidentes gravíssimos tirando vidas, como também, aqueles que independente a Lei que se institui em relação ao álcool no volante, não farão com que eles deixem de fazer esta mistura suicida e homicida. 

Enfim, se levarmos em conta, a potencia dos automóveis atualmente e a qualidade das pistas é impossível trafegar numa alto-estrada numa velocidade baixa. Portanto, grande maioria dos motoristas trafegam em velocidade de 10 a 15% a mais do permitido, até mesmo estes que fazem estas normas, no entanto, nesta velocidade a redução para passar em um radar não causa transtorno algum ao motorista em nível de cometer acidentes, mas para o governo que deseja arrecadar é prejuízo a placa de advertência. Portanto, no meu entender a medida adotada pelo CONTRAM, nada mais é que uma estratégia para que os radares não continuem dando prejuízos.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Educação dos filhos pelo exemplo dos pais


Quando os pais se sentem impotentes para educar, seus filhos ficam desorientados, apreensivos e sem ação. Outra preocupação constante também dos pais é de como falar sobre determinados temas complexos, há sempre a preocupação na receptividade dos filhos, por isso, surge o receio em detalhar ou não, determinados assuntos.

Temas polêmicos como sexualidade, drogas são umas destas dificuldades dos pais, então, os pais acabam por negligenciar e transferi-lo estas responsabilidades à outrem.

Há várias tendências pedagógicas sobre tais assuntos de como falar; quando falar; o que falar e em que idade. Tudo isso atemoriza os pais. Para ajudar a somar a estas dificuldades tem toda uma cultura; educação recebida; espiritualidade; a estrutura psíquica. Ou seja, diante este quadro, fica-se numa encruzilhada preferindo omitir e prolongando tais abordagens.

Acredito que uma boa educação nos tempos de hoje é o exemplo. É a consciência tranquila de não ter se omitido, nem negligenciado e a certeza de ter repassado o melhor de si para os filhos através dos exemplos. Já diz um ditado: “As palavras movem, mas os exemplos arrastam”. Ensinar valores éticos, morais e espirituais.. Certamente, a conscientização vem seguida a esta ação (exemplos). A receita do diálogo ainda é o caminho mais eficiente. Quatro palavras são básicas para educar os filhos: amor; compreensão e respeito e limites.

Num mundo globalizado em que vivemos, torna-se necessário a aproximação da família, ou seja há necessidade de uma qualidade no tempo dispensado aos filhos. É fundamental desde criança a espiritualização no âmbito familiar. e social.

Nossas crianças, adolescentes e jovens são bombardeadas de informações recebendo assim, uma educação pela mídia, pela escola, por amigos e tantas outras fontes de aprendizado. Toda esta educação tanto pode levar ao desenvolvimento sadio quanto ao desenvolvimento nocivo. Certamente, nossos filhos, encontram-se bem mais informados do que nós pais sobre a realidade de sua idade e de tempo.

Os pais não têm como ficar o tempo todo junto aos filhos, vigiando-as vinte quatro horas; a pedagogia do terror, do medo, da mentira com objetivo de intimidá-los e nutri-los pelo medo não funciona mais. Não existe possibilidade de colocá-los numa redoma para protegê-los das adversidades da vida.

Algo fundamental e que se faz necessário e urgente está na diminuição da distância existente entre as pessoas. A desinformação leva ao medo, o medo produz a insegurança e por conseqüência, o preconceito que colabora para a rotulação entre as pessoas promovendo ainda mais à distância entre os seres humanos.

Nosso comportamento diante da sociedade é o reflexo do que recebemos através da educação de um modo geral. Os exemplos dos pais nas atitudes, nos gestos norteiam a educação dos filhos por toda vida.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A máfia dos Pardais (radares)



O CONTRAM – DENATRAM (Departamento Nacional do Transito), decidiu que não haverá placas para avisar os motoristas sobre os radares (pardais), nas rodovias e zona urbana. Segundo o entendimento deles é que o motorista deve conhecer a legislação e também se constatou que há muitas marcas de pneu onde há os pardais.Ou seja, o motorista vem em alta velocidade e reduz fortemente nestes pontos, enfim, as placas acabam alertando-os para não serem multados.

Com esta decisão podemos verificar que de fato a intenção do governo em relação aos radares é a industria da multa, pois, o CONTRAM, não está preocupado com a redução de velocidade, mas pegar o motorista de surpresa e assim multa-lo. Somente que alguns detalhes não estão sendo levado em conta com esta decisão:

1º) Se com a sinalização se constata que o motorista somente diminui a velocidade a 100 metros do pardal, sem a sinalização, as freadas serão mais bruscas e de repente em cima do pardal e isto vai provocar não apenas freadas, mas acidentes. Com a sinalização de pardal, ainda que o motorista esteja em alta velocidade ele tira o pé do acelerador dando tempo de diminuir a velocidade e o veiculo que vem atrás tenha tempo também de frear.

2º) Se o objetivo é reduzir a velocidade em pontos críticos, ou seja, em locais onde ocorre um numero maior de acidentes, isto propiciar ocorrer mais acidentes nestes pontos, pois o motorista não sabendo da existência de pardais andará em alta velocidade. Ou seja, o governo arrecadará mais e os acidentes aumentam.

3º) Se não há sinais de advertências será necessário que haja eficiência na sinalização de placas de velocidade, pois sabemos que em muitos pontos onde há pardais a velocidade máxima permitida é menor de 80 km/por hora. Ou seja, como que o motorista vai saber qual a velocidade permitida para aquele trecho? Pois, ainda que o motorista aprenda legislação, sabemos que muitos municípios estabelecem velocidades segundo suas conveniências, isto é, a maiorias dos municípios não respeitam a sinalização de transito quanto a questão de velocidade em suas vias.

Portanto, mais uma vez a sociedade está sendo lesada pelo governo e sendo roubada e isto fica claro que o interesse dos radares (pardais) é arrecadar e não prevenir acidentes, pelo contrario, com a decisão do CONTRAN, fica claro que esta medida em nada vai contribuir para diminuição de acidentes e de velocidade, mas sim, arrecadar mais.

Infelizmente, nós como brasileiros somos um povo que aceita tudo, aceita o governo nos roubar, ou melhor, ele não rouba, nós tiramos do bolso para ele nos usurpar. Tudo vem de cima para baixo. Meia dúzia de técnicos sentam e resolvem tirar mais dinheiro de nosso bolso, inventam uma desculpa e fica por isto mesmo, sem discutir com a sociedade. Isto ocorreu quando resolveram exigir dos motoristas carregar uma bolsa de primeiros socorros e muitos ganharam com isto, como o governo, através de multas e as empresas que fabricaram estas bolsas, até que se constatou que era inadequado. Porém, até chegar esta conclusão nos roubaram muito. Agora se repete novamente, ou seja, para arrecadar mais, não se importa que ocorrem mais acidentes, até que um dia, as manchetes nos jornais mostram o disparate do CONTRAM e por pressão voltam atrás, porém até chegar a esta decisão, muitos foram roubados.ndent:3L � t > �> �J? pportEmptyParas]>
1º) Se com a sinalização se constata que o motorista somente diminui a velocidade a 100 metros do pardal, sem a sinalização, as freadas serão mais bruscas e de repente em cima do pardal e isto vai provocar não apenas freadas, mas acidentes. Com a sinalização de pardal, ainda que o motorista esteja em alta velocidade ele tira o pé do acelerador dando tempo de diminuir a velocidade e o veiculo que vem atrás tenha tempo também de frear.

2º) Se o objetivo é reduzir a velocidade em pontos críticos, ou seja, em locais onde ocorre um numero maior de acidentes, isto propiciar ocorrer mais acidentes nestes pontos, pois o motorista não sabendo da existência de pardais andará em alta velocidade. Ou seja, o governo arrecadará mais e os acidentes aumentam.

3º) Se não há sinais de advertências será necessário que haja eficiência na sinalização de placas de velocidade, pois sabemos que em muitos pontos onde há pardais a velocidade máxima permitida é menor de 80 km/por hora. Ou seja, como que o motorista vai saber qual a velocidade permitida para aquele trecho? Pois, ainda que o motorista aprenda legislação, sabemos que muitos municípios estabelecem velocidades segundo suas conveniências, isto é, a maiorias dos municípios não respeitam a sinalização de transito quanto a questão de velocidade em suas vias.

Portanto, mais uma vez a sociedade está sendo lesada pelo governo e sendo roubada e isto fica claro que o interesse dos radares (pardais) é arrecadar e não prevenir acidentes, pelo contrario, com a decisão do CONTRAN, fica claro que esta medida em nada vai contribuir para diminuição de acidentes e de velocidade, mas sim, arrecadar mais.

Infelizmente, nós como brasileiros somos um povo que aceita tudo, aceita o governo nos roubar, ou melhor, ele não rouba, nós tiramos do bolso para ele nos usurpar. Tudo vem de cima para baixo. Meia dúzia de técnicos sentam e resolvem tirar mais dinheiro de nosso bolso, inventam uma desculpa e fica por isto mesmo, sem discutir com a sociedade. Isto ocorreu quando resolveram exigir dos motoristas carregar uma bolsa de primeiros socorros e muitos ganharam com isto, como o governo, através de multas e as empresas que fabricaram estas bolsas, até que se constatou que era inadequado. Porém, até chegar esta conclusão nos roubaram muito. Agora se repete novamente, ou seja, para arrecadar mais, não se importa que ocorrem mais acidentes, até que um dia, as manchetes nos jornais mostram o disparate do CONTRAM e por pressão voltam atrás, porém até chegar a esta decisão, muitos foram roubados.

O CONTRAM – DENATRAM (Departamento Nacional do Transito), decidiu que não haverá placas para avisar os motoristas sobre os radares (pardais), nas rodovias e zona urbana. Segundo o entendimento deles é que o motorista deve conhecer a legislação e também se constatou que há muitas marcas de pneu onde há os pardais.Ou seja, o motorista vem em alta velocidade e reduz fortemente nestes pontos, enfim, as placas acabam alertando-os para não serem multados.

Com esta decisão podemos verificar que de fato a intenção do governo em relação aos radares é a industria da multa, pois, o CONTRAM, não está preocupado com a redução de velocidade, mas pegar o motorista de surpresa e assim multa-lo. Somente que alguns detalhes não estão sendo levado em conta com esta decisão:

1º) Se com a sinalização se constata que o motorista somente diminui a velocidade a 100 metros do pardal, sem a sinalização, as freadas serão mais bruscas e de repente em cima do pardal e isto vai provocar não apenas freadas, mas acidentes. Com a sinalização de pardal, ainda que o motorista esteja em alta velocidade ele tira o pé do acelerador dando tempo de diminuir a velocidade e o veiculo que vem atrás tenha tempo também de frear.

2º) Se o objetivo é reduzir a velocidade em pontos críticos, ou seja, em locais onde ocorre um numero maior de acidentes, isto propiciar ocorrer mais acidentes nestes pontos, pois o motorista não sabendo da existência de pardais andará em alta velocidade. Ou seja, o governo arrecadará mais e os acidentes aumentam.

3º) Se não há sinais de advertências será necessário que haja eficiência na sinalização de placas de velocidade, pois sabemos que em muitos pontos onde há pardais a velocidade máxima permitida é menor de 80 km/por hora. Ou seja, como que o motorista vai saber qual a velocidade permitida para aquele trecho? Pois, ainda que o motorista aprenda legislação, sabemos que muitos municípios estabelecem velocidades segundo suas conveniências, isto é, a maiorias dos municípios não respeitam a sinalização de transito quanto a questão de velocidade em suas vias.

Portanto, mais uma vez a sociedade está sendo lesada pelo governo e sendo roubada e isto fica claro que o interesse dos radares (pardais) é arrecadar e não prevenir acidentes, pelo contrario, com a decisão do CONTRAN, fica claro que esta medida em nada vai contribuir para diminuição de acidentes e de velocidade, mas sim, arrecadar mais.

Infelizmente, nós como brasileiros somos um povo que aceita tudo, aceita o governo nos roubar, ou melhor, ele não rouba, nós tiramos do bolso para ele nos usurpar. Tudo vem de cima para baixo. Meia dúzia de técnicos sentam e resolvem tirar mais dinheiro de nosso bolso, inventam uma desculpa e fica por isto mesmo, sem discutir com a sociedade. Isto ocorreu quando resolveram exigir dos motoristas carregar uma bolsa de primeiros socorros e muitos ganharam com isto, como o governo, através de multas e as empresas que fabricaram estas bolsas, até que se constatou que era inadequado. Porém, até chegar esta conclusão nos roubaram muito. Agora se repete novamente, ou seja, para arrecadar mais, não se importa que ocorrem mais acidentes, até que um dia, as manchetes nos jornais mostram o disparate do CONTRAM e por pressão voltam atrás, porém até chegar a esta decisão, muitos foram roubados.

Ataíde Lemos
Escritor e poeta

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

As leis do mercado econômico


 
     Quero arriscar algumas palavras sobre economia, não como um profissional acadêmico na área, mas como alguém que há 20 anos é profissional liberal como representante comercial. 

     O mercado econômico tem suas próprias leis próprias que seguem vários critérios; a lei da oferta e da procura, por exemplo, quanto mais produtos há, seu preço tende a ser menor e melhores condições de negociações. Contrariamente, se dá quando há mais escassez, ou seja, preços mais elevados e dificuldades de negociações como aumento de preços, redução de prazos e o desinteresse por parte do fornecedor.

     Outra lei do mercado é a fidelidade dos parceiros comerciais, ou seja, quanto melhor o relacionamento entre cliente e fornecedor. Isto é algo relevante, pois, quando há falta de determinados produtos certamente, os fornecedores dão preferência a clientes mais fieis, os quais possuem maiores relacionamentos.

     Como representante comercial, observo o comportamento do mercado. Quando há excesso produção os fornecedores fazem promoções, aumentam prazos, dão brindes e bonificações, enfim, fazem qualquer negocio. Porém, quando há escassez, os fornecedores somem, os prazos caem e as vendas, tornam-se limitadas sendo  atendidos os clientes preferenciais.

     Uma outra lei do mercado, está relacionada na busca na diversidade de clientes, isto é, se numa determinada área, região não há lucro ou o comercio está restringido, a tendência do mercado é buscar outros pólos, de regiões para que possam ampliar a área de vendas, ou seja, o mercado está em conste movimento ampliando seu território.

     O mercado, também usa de varias estratégias quando determinados produtos estão sem margens de comercialização como a diversificação de produtos, no caso dos produtos agropecuários, o diminuo do plantio, diminuição da produção, etc. É impossível, produzir produtos ou serviços sem margem de lucro. O mercado não é assistencialista, na faz filantropia, ou seja, é para produzir bens e riquezas tanto para o país quanto para os empresários.

     As leis de mercados são universais. São idênticas tanto para pequenas empresas, num país, quanto ao mercado mundial, pois seu intuito é aumento de arrecadação financeira; de volume de produtos com um objetivo final que é aumentar o patrimônio individual dos empresários ou grupos empresariais e o governo arrecadar mais. Para o país, quanto mais forte, mais diversificada e intensa for sua  economia maior será arrecadação de impostos podendo assim, proporcionar a nação melhor qualidade de vida. Enfim,Tudo gira em torno da economia. Não há riqueza, nem há distribuição de renda, sem dinheiro.

     É comum vermos as pessoas dizerem; se os produtos internos aumentarem de preço, recorre-se à importação forçando sua baixa, este comentário, muitas vezes, é dito por pessoas leigas que não entendem como funciona a economia, isto é, as leis de mercado. 


    
Muitos economistas dizem que o dólar está super valorizado e isto tem atrapalhado a economia. Todo produto tem um custo para sua produção e comercialização. Este custo está relacionado as políticas econômicas de cada país. Quanto maior as taxas, os impostos a falta de estrutura operacional e logística, maior será custo final. Como também existem concorrências entre países, muitas vezes, o preço praticado por determinado país acaba eliminando a competição e, por conseguinte, desestimula a produção. No caso do Brasil, por exemplo; ele produz em real, e vende em dólar, quando o dólar está desvalorizado internamente as exportações dão prejuízos, sendo assim, diminuem significativamente as vendas externas. O mercado foi feito para dar lucros, se não der, não há mercado. 

     Segundo ponto; todo produto tem um preço que obedece às leis da oferta e da procura. O custo do dólar é estabelecido por cada país, isto é, o dólar tem um valor segundo políticas específicas, exemplificando: Se no mercado internacional a tonelada de arroz custa U$300,00 independe o valor da moeda no país seu preço internacional é  U$300,00. Com o dólar valorizado os empresários precisam comprar mais dólares para obter o produto no exterior. Sendo assim, mesmo que aparentemente o dólar represente valor baixo é fictício haverá necessidade de mais reais para comprar mais dólares para adquirir o produto.

     Finalizando, é importante entendermos que a política econômica é complexa, o discurso de que “se o determinado produto está com o preço elevado se importa”, não é bem verdadeiro, pois vai depender das leis de mercado; da produção internacional e do interesse comercial entre os paises. Neste sentido, é justificável quando os empresários queixam da alta valorização do dólar, pois, é um valor paradoxal, de um lado inibe as exportações, por outro, deixa o comercio brasileiro vulnerável em relação ao mercado internacional. Cria-se uma inflação em determinados produtos camuflada, e ainda, deixa o país na dependência das oscilações externas. Temos um exemplo clássico que é o trigo, dias atrás mereceu destaque na imprensa por ter havido uma alta considerável no preço devido a Argentina, nossa maior parceira, diminuiu sua produção e ainda resolveu exportar para outros países que pagavam melhor
Ataíde Lemos
Escritor e poeta

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Muitos Judas na política



O que levou Judas a decepcionar com Jesus e traí-lo, foi perceber que ele não era subversivo, ou seja, não iria libertar os Judeus do domínio romano e, o que o levou a vende-lo, foi sua índole. Enfim, já que Jesus não servia para ele, então, resolveu tirar proveito da situação e levar uma vantagem.

O ato de Judas reflete a atitude de muitas pessoas que acabam envolvendo no mundo político. Primeiramente, constroem uma bandeira ideológica para envolver as pessoas e conquistar simpatia e ao inserir num grupo político procura tirar dividendos (vantagens) sobre ele, mas quando percebe que não consegue seus objetivos passa para um outro grupo, assume uma outra ideologia e acaba traindo aqueles que os lançaram politicamente.

Isto é muito comum de se ver, por exemplo, políticos que surgiram de dentro das igrejas, usaram-se delas, da boa fé dos cristãos sejam eles evangélicos ou católicos e após atingirem seus objetivos eleitorais, políticos, se aliam com grupos que são favoráveis a todas ideologias de morte como por, exemplo, o aborto, eutanásia. São favoráveis as políticas a favor da legalização das drogas, das destruições das famílias e tantas outras bandeiras que não tem nada haver com a sua origem na política. São verdadeiros Judas que vivem a trair a boa fé das pessoas.

Por isto que o eleitor precisa ser consciente, precisa estar atento com aqueles que ele os elege. Infelizmente, para muitos políticos, o poder está acima da ideologia, está acima das pessoas e ai, se transparece também a índole do político.

Certamente, a colocação que farei pode ser utópica, fantasiosa e até mesmo ingênua, mas um verdadeiro político é aquele que não segue uma pessoa, mas sim tem dentro de si o interesse coletivo. É aquele que seu desejo de entrar na política é para servir e não ser servido. É aquele que vê a sociedade como um todo e não como um grupo de amigos. É aquele que em qualquer circunstância defende sua fé, mantém os valores humanos, éticos e espirituais acima de suas ambições. É aquele que fala a mesma coisa tanto nos bastidores quanto ao público.

Uma seleção natural de bons políticos devem partir de uma sociedade melhor, mais ética. Onde se convive a pluralidade de ideologias, mas que certos valores e princípios éticos e morais sejam a maioria da sociedade, para que isto reflita na qualidade dos políticos. Para que isto se reflita no que Leis que se pretende criar para a sociedade.

Alguns princípios morais éticos e espirituais são adquiridos no seio da família, outros são adquiridos nas escolas, através do conhecimento, outros ainda são adquiridos nas igrejas independentes as crenças e quando vemos uma atitude passiva da sociedade em relação à corrupção, quando vemos leis aprovadas favoráveis a degradação da família e mesmo aquelas que defendem a morte vemos que o grande problema em questão não está no político, mas sim, na sociedade em estar traindo sua própria origem e, sem perceber está se vendendo ainda que indiretamente.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor 

domingo, 16 de outubro de 2011

Sociedade e a corrupção




Dias atrás, ouvi numa rádio local o comentário indignado de Alexandre Garcia sobre as manifestações contra corrupção que foram promovidas através das redes sociais. Sua indignação se referia ao numero pífio de participantes nestas marchas, que totalizaram menos de trinta mil manifestantes em todo o País, e que somente em Brasília somaram mais 20 mil, ou seja, 2/3 do total.

É lamentável ter que admitir que a corrupção não seja prioridade para a sociedade brasileira, ou ter que admitir que nosso povo não tem noção de cidadania, isto é, não conseguem associar corrupção a falta de educação, saúde, transportes, segurança, enfim, a tantos serviços essenciais que nos são oferecidos de modos precários, tudo porque faltam recursos, ou melhor, eles existem, mas vão para a corrupção e por isto é que faltam. É lamentável, observar que a corrupção não é algo essencial a ser combatido pela sociedade nas escolhas de seus candidatos.

Quando se promove passeadas em favor da liberação da maconha, são centenas de milhares de manifestantes e apoiadores. Nas passeadas dos homossexuais são centenas, às vezes, ultrapassando a casa de milhões de manifestantes (nada contra), no entanto, contra a corrupção, a favor da ficha limpa são apenas 30 mil em todo o País.

Estamos prestes a uma eleição, onde escolheremos novos representantes para os poderes públicos municipais e, lamentavelmente, por esta amostragem que vimos em relação à passeada contra a corrupção, podemos perceber que este não será o fator prioritário do eleitor na escolha de seus governantes, pois virão as frases como “rouba, mas faz” ou “todos roubam” ou ainda “entre roubar e fazer fico com aquele que rouba, mas faz” e assim por diante.

Certamente, haverá as entidades procurando trabalhar no voto consciente como é de costume acontecer. As igrejas procurando conscientizar os seus seguidores. As propagandas nas mídias tanto da Ongs como das instituições como Ministério Público, Poder Judiciário, procurando orientar os eleitores, porém, sabemos que pouco influirá, pois a força da retórica, o descompromisso do eleitor com a política e com seu dever cívico em favor do coletivo e os benefícios pessoais falarão mais alto e, como na passeada, observaremos que poucos eleitores têm o espírito público e de cidadania.

Dois fatores são fundamentais para a escolha de um representante parlamentar ou gestor público que são: idoneidade e capacidade intelectual ao cargo escolhido. Ou seja, um político precisa ser uma pessoa que tenha uma vida libada e pautada na honestidade. Uma pessoa que tenha referencias de seriedade e uma vida pública que a honre para que se habilite para o cargo pretendido. Também, precisa estar apto para exerce-lo, que tenha conhecimento de direito. Que tenha conhecimento mínimo intelectual (estudo) para não ser manipulado pelos seus pares. Um político precisa saber distinguir alhos de bugalhos. Enfim, não basta ser idôneo se não tem ação ou se é uma pessoa que tenha habilidades para o cargo, mas não tem idoneidade.

Em suma, antes de questionar nossos políticos, precisamos questionar nós mesmo, os políticos são eleitos e nós que os elegemos. No entanto, ao vermos e refletimos as manifestações públicas contra a corrupção, certamente, já conheceremos o final das histórias eleitorais.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vários brasis no Brasil

O poema Vários brasis no Brasil, participou de um concurso  no Colégio Bahiense RJ, e foi um dos vencedores, sendo feito um cartão postal 






Vários brasis no Brasil

Quantos brasis há no Brasil!?
Este país heterogêneo
Na raça, na etnia, nos costumes
Diversidade que a cultura enriquece
Porém, na desigualdade, o empobrece.

Quantos brasis há no Brasil!?
Este país heterogêneo
Em cada região
Muitas riquezas naturais
Uma beleza sem igual
Do litoral ao pantanal.

Quantos brasis há no Brasil!?
Poucos vivem a fartura
Exercem a cidadania
Porém muitos sofrendo as agruras
Pela corrupção que é tirania
Geradora da falta de tudo
Desde o pão, a saúde, a educação...
Levando o brasileiro
Numa intensa degradação
.
Ataíde Lemos

sábado, 24 de setembro de 2011

Sem Educação



Sem Educação

Sem Educação não há educação
Sem educação há miséria
Há subserviência
Há ignorância
Há servos
Famintos.

Sem Educação não há liberdade
Sem educação não há cultura
Há bolsões de pobreza
Há currais eleitorais
Há súditos
Ignorantes

Sem Educação ganham os políticos
Ganham os detentores do Poder
Ganham os demagogos
E perde a sociedade,
Perde o futuro,
A Nação
Ataíde Lemos

Greve dos Professores em Minas Gerais



Tenho acompanhado pela mídia a greve dos professores do ensino público estadual de Minas Gerais. Não há como deixar-se de indignar ao saber que o salário base de um professor com ensino médio está a quem do salário mínimo, ou seja, R$ 369,00 reais.

Jamais qualquer cidadão com o menor intelecto possível pode admitir uma situação tão vexatória que a Educação de Minas vem proporcionando para estes profissionais – diga-se de passagem que o atual governador se intitula como professor – que tem como missão tão grande responsabilidade em formar o homem do amanhã.

Não sou professor, sou pai de aluno, mas ao mesmo tempo sou um cidadão preocupado com o futuro de nosso País e todos sabemos que um Brasil melhor, com mais qualidade de vida, com mais desenvolvimento social, econômico, cultural e cidadão passa pelo ensino, ou seja, passa pela escola e, conseqüentemente, pelas mãos dos professores.

Porém, observamos que a classe dos professores é desunida, ao vermos que mesmo tendo salários de misérias, muitos deles preferem se omitir e, muitas vezes, até ir contra seus colegas de profissão por estarem lutando em favor de sua classe. No entanto, estes mesmo que relutam em unir-se para que haja uma verdadeira mudança no ensino, iniciando-se pela valorização destes profissionais em greve, serão beneficiados por estes mártires da educação, que estão acampados, muitas vezes, passando fome, sendo maltratados e humilhados pelo poder Executivo estadual e mesmo pela grande parte dos deputados estatuais que se aliam em favor do governo e contra os professores.

Infelizmente, para se atingir um objetivo que vem de encontro com um bem maior, muitos tombam, mas nós como cidadãos e donos deste País e que desejamos uma sociedade melhor; que desejamos uma Educação de qualidade não podemos deixar sermos manipulados pelas mentiras que o Estado procura disseminar veiculando na mídia. É preciso aproveitar-se deste episódio, que é uma melhor remuneração dos professores, e nós como a sociedade num todo nos unirmos a eles para que conquistamos uma educação onde de fato podemos nos orgulhar dela.

Basta de vermos configurados por pesquisas ocuparmos posições de destaque, no entanto, destaques negativos, entrem as nações, por sermos o País de pior ensino mundial, ficando sempre nas ultimas posições em relação a todos os países. Nós, não podemos omitir a nossa responsabilidade continuando uma condição passiva diante a greve dos professores por melhores salários e condições de trabalho. Nossa omissão custa à qualidade do ensino.

No quadro geral em termos de ensino, em nosso País, o que são veiculados pelos governos estaduais e Federal é só mentira. São apenas promessas e marketing político, pois saltam aos nossos olhos a vergonha do ensino brasileiro.

Em suma, é legitima a greve dos professores mineiros e todos nós cidadãos mineiros precisamos unir a estes mártires da educação, independente se é 30, 20, 10 ou 5% dos que realmente estão em greve lutando para uma qualidade de seus rendimentos e do ensino mineiro. Não podemos admitir que uma pessoa faça 5 anos de ensino superior, mais vários de qualificações profissionais, para ter como rendimentos R$ 369,00 mais gratificações que no auto de sua aposentaria será desvinculada, passando o professor a ter uma aposentadoria pífia, depois de aturar mais 30 anos de trabalho, e diga-se de passagem, um trabalho estafante, que somente é executado por aqueles que são vocacionados.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor