sábado, 23 de janeiro de 2021

O fim das mídias tradicionais

A imprensa exerce um papel muito importante que é levar para sociedade a informação. Também exerce o papel na formação das pessoas. Nesse sentido, ela precisa ter responsabilidade na informação. Portanto, a sua credibilidade é fundamental para o crescimento empresarial daqueles que se propõem investir e empreender neste segmento.

Sabemos que a sociedade é plural ou seja, existe uma diversidade ideológica. No entanto, a informação precisa ser dada de forma imparcial ainda que seus proprietários possuem linhas ideológica contrárias. Ou seja, a notícia precisa ser transmitida sem viés ideológico. 

Quando o proprietário de uma empresa de midia começa a enviesar ideologicamente a informação ele presta um desserviço para a sociedade por quê esta empresa passa a informar para determinados grupos e já não mais a coletividade. Fazendo isso ocorre duas situações fundamentais: uma é desinformar e a outra é a perda de credibilidade parte parte da sociedade, consequentemente, esta empresa começa a perder financeiramente.

No Brasil, há décadas as grandes empresas de comunicação impressa e audiovisuais além de serem mantidas por anunciantes, assinantes a maior parte de seus recursos eram oriundos dos governos municipais, estaduais e federal. Esses recursos públicos foi responsável pelo seu enriquecimento e  manutenção de seus conglomerados. Em suma, elas se desenvolveram e cresceram as custas de dinheiro público.

Quando Jair Bolsonaro se candidatou a presidente da república, estas grandes empresas de midias já sabiam que ele romperia com esse paradigma e elas não se estruturaram para sobreviver sem os recursos do governo Federal, o que as levaram tornarem-se cabos eleitorais contra a sua candidatura. No entanto, o povo o elegeu e eles acabaram perdendo o primeiro round.

A partir de então, essas empresas se uniram com o objetivo de desgasta-lo junto a opinião pública até atingir seus objetivos de afastá-lo da presidência. Porém, mais uma vez o tiro sai pela culatra, isto é, com esta pressão antiéticas e com várias fake news elas estão perdendo a credibilidade junto a população e como consequência, tem-se agravado a crise financeira delas.

É lamentável ver o que está acontecendo com as mídias brasileiras. Mesmo quebrando não mudam de atitude, não fazem autocríticas revisando seus métodos. Estão caminhando para falências e mesmo assim, não redireciona para o caminho da ética seu jornalista na tentativa do resgate da credibilidade junto a população. 


Ataíde Lemos

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