Temos visto repetidas
vezes, o TSE, o TRE informar que as urnas eletrônicas são seguras, no entanto,
da mesma forma estamos vendo inúmeras denuncias de fraudes, inclusive com vídeos
(provas), declarações de inúmeros eleitores que denunciam fraude nelas.
Partindo deste princípio, tem algo errado nelas e o TSE, está agindo de forma
errada ao ignorar todas estas denúncias.
Particularmente,
não acredito que as urnas saiam do TSE fraudadas, até porque, o TSE é sério e
jamais faria algo neste sentido, porém, acredito que estas fraudes, caso esteja
havendo, estão ocorrendo nas zonas e sessões eleitorais por agentes mal
intencionadas e que trabalham ou militam por determinados candidatos ou
partidos, ainda que não sejam filiados formalmente.
Acredito que a
fraude, caso esteja ocorrendo, não é em todas as urnas e em todos os Estados,
porém, numa porcentagem que não provoque suspeitas e em Estados, zonas e
sessões eleitorais cuja a probabilidade da fraude seja mais fácil devido as condições
de fiscalização do Estado e também número grande de semi-alfabetos. Enfim,
fraudes pontuais, que sem duvida, interfere no resultado final das eleições.
Todo fato que
retira dos eleitores direitos à cidadania, de certa forma, é um golpe na
democracia. É Importante, que o TSE se atente que os tempos mudaram e que a
tecnologia veio tirar do escuro, das sombras tudo que no passado se fazia, esta
é uma realidade que não tem mais como ocultar ou retroceder. Portanto, cada vez
mais os brasileiros terão em suas mãos meios tecnológicos que exporá fraudes e
outras ilicitudes criminosas e uma destas são as fraudes eleitorais em relação
as urnas eletrônicas.
Da mesma
maneira a tecnologia possibilita ao TSE, condições para que cada vez mais dê transparência
no voto eletrônico, inclusive segurança e possibilidade de uma recontagem dos
votos caso seja necessário.
O TSE precisa mudar
a forma agir. Isto é, ao invés de ficar afirmando que as urnas eletrônicas são
seguras, descobrir meios tecnológicos para que caso se detecta fraudes, restitua a lisura do volto. Ou até mesmo crie
outros meios de votação por Aplicativos, por exemplo, quem sabe.
A grande
preocupação que o Estado alega sobre o voto impresso é o eleitor ser coagido.
Ou seja, a compra de votos, mas por outro lado o eleitor não é coagido pelo
cidadão comum, mas é roubado pelo Estado, pois, vota num candidato e seu voto
vai para outro, ou ainda, vota, porém, seu voto não é computado.
Enfim, algo há
se fazer, pois, a cada eleição o eleitor se sente mais fraudados e se
intensifica as denuncias de fraudes nas urnas eletrônicas.
Ataíde Lemos
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