Cada vez que me agride
Com queimadas, gases poluentes
Espalhando lixos pelos afluentes
Praticando todo tipo de assoreamento;
Talvez não percebas, nem sentes
Pouco a pouco me deixas doente
E você sofrerá as conseqüências.
Sou sua casa, seu ar, sua vida
Dependendo de como relaciona-se comigo.
Dou-te água, ou te mato de sede;
Com queimadas, gases poluentes
Espalhando lixos pelos afluentes
Praticando todo tipo de assoreamento;
Talvez não percebas, nem sentes
Pouco a pouco me deixas doente
E você sofrerá as conseqüências.
Sou sua casa, seu ar, sua vida
Dependendo de como relaciona-se comigo.
Dou-te água, ou te mato de sede;
Dou-te sombras ou calor te queima;
Dou-te alimento ou dou-te a fome;
Dou-te a cura ou a doença;
Dou-te o prazer do ar puro
Ou devolvo-te os gases que me lanças;
Dou-te o prazer da beleza
Ou a revolta da minha tristeza.
Minha vida está nas tuas mãos
Como a tua nas minhas estão
O respeito, o equilíbrio, a harmonia
Que entre nós haver
É o que nos fará viver.
Dou-te alimento ou dou-te a fome;
Dou-te a cura ou a doença;
Dou-te o prazer do ar puro
Ou devolvo-te os gases que me lanças;
Dou-te o prazer da beleza
Ou a revolta da minha tristeza.
Minha vida está nas tuas mãos
Como a tua nas minhas estão
O respeito, o equilíbrio, a harmonia
Que entre nós haver
É o que nos fará viver.
Ataíde Lemos
escritor e poeta
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