Olhar crítico da
policia e da mídia nas manifestações
Eu tenho uma
mania estranha que é sempre ser o advogado do Diabo, pois, em algumas situações
vou contra a maré, ou seja, defendo aqueles que para muitos estão errados.
Pois bem,
durante todo este período que vem ocorrendo às manifestações desde junho, e que
agora ainda estão havendo, mas com uma pequena quantidade de manifestantes, algumas
coisas eu tenho percebido, que são:
· Em varias delas os manifestantes para demostrar paz distribuíram flores aos policiais
· Os manifestantes caminham rumo a um ponto definido, onde se reúnem para manifestarem e os locais costumam ser: centro da cidade, casas dos poderes como palácio do governo, prefeitura e casas legislativas.
· Estranhamente, quando chegam nestes locais começam haver os enfrentamentos dos manifestantes com os policiais.
· As reportagens sempre mostram balas de borrachas, bombas de efeito moral, spray de pimenta sendo lançados nos manifestantes e muita pancadaria por parte da policia.
· Até hoje os governos sempre falaram e falam que investigarão os excessos da policia, mas até hoje não se noticiou nenhuma punição a policiais.
Enfim, o que
percebemos é que os manifestantes podem apanhar das policias e eles não podem
reagir a este enfrentamento.
Não estou aqui
defendendo bandidos, mas, acho normal que manifestantes cubram os rosto ao
partirem para o enfrentamento com as policiais, pois, será que caso estivéssemos
nas manifestações apanhando da policia e fossemos reagir transgredindo a lei
iriamos estar com o rosto descoberto?
Se de fato, as
pessoas tivessem o direito à liberdade de se manifestarem, jamais haveria as
cenas que as mídias fazem questão de mostrar dos manifestantes, mas omitem por
parte dos policiais. Estas cenas não haveria
porque não teria estas depredações. O povo fariam seus atos e depois iriam
embora pacificamente. A questão é que muitas vezes, os policiais podem receber ordens
superiores para enfrentar os manifestantes e assim, tirar o foco da opinião
pública, procurando jogar-los contra a sociedade.
Ataíde Lemos
Nenhum comentário:
Postar um comentário