domingo, 27 de maio de 2012

A valorização da mídia




A valorização da mídia

               Muitas vezes, ao analisarmos as mídias de um modo geral, no primeiro momento o que observamos são as criticas em relação as suas tendências políticas. Grande parte da sociedade analisa e julga apenas por um foco, sem levar em consideração que a mídia não é um meio de comunicação onde somente aborda assuntos políticos, servindo-se apenas para exprimir as opiniões da empresa através de seus articulistas.

 O papel da mídia é ser livre e democrática. É ser independente no seu conteúdo, pois ela exerce um papel fundamental para democracia, o qual a sociedade possui como arma para expressar suas opiniões. Enfim, a mídia é um poder que o cidadão tem como fonte para exercer sua liberdade de expressão. Ser livre e democrática, inclusive é o proprietário da mídia ter o direito de expressar suas opiniões.

Muitos que criticam as mídias, o fazem por cunhos ideológicos políticos, ou seja, através de um olhar míope não conseguem vislumbrarem quantas informações ela contém, pois a mídia, na verdade, é uma revista visual, escrita e falada  que aborda os diversos segmentos da sociedade local, regional, estadual, nacional e mesmo mundiais. A mídia é um informativo, que produz conhecimentos, amenidades, informações mercadológicas, culturais, sociais, entretenimento e também é um serviço social onde o cidadão tem seus espaços para se protestar contra abusos e também reivindicar seus direitos. Portanto, a mídia, não se resume apenas em assuntos políticos, mas um papel essencial para a sociedade. Alguém poderia imaginar viver sem um jornalismo visual, falado, um jornal impresso ou mesmo virtual? Viver sem um órgão de comunicação que tenha o papel de coletar todas os acontecimentos importantes em todas as áreas (cotidiano, político, cultural, econômico, etc) e trazer até nós na comodidade de nossos lares, ou trabalhos? 

Em relação ao que se questiona a mídia, isto é, sua “imparcialidade política” é preciso uma profunda reflexão, pois, é impossível uma mídia satisfazer a todos e caso, satisfaça, ela então dever ser questionada, pois as informações de cunho ideológico sempre agradarão uns e desagradarão outros, isto é inevitável.

Ainda é preciso dizer que todos, independentes serem donos de imprensas televisivas, escritas, faladas ou não possuem suas ideologias políticas, ou seja, têm suas maneiras subjetivas de enxergar a sociedade e desejar que ela seja segundo seu ponto de vista ideológico político. No entanto, não se pode tirar sua seriedade por descordar quando ela publica matérias que desagrada ideologicamente ou mesmo dá enfoque a fatos delituosos de políticos os quais se é partidário. Este expediente utilizado é reduzir a amplitude da mídia  e desconhecer a importância dela como um todo.

Muitos dizem que não há mídia independente, este é um questionamento que deve ser analisado sobre vários ângulos. Uma mídia ao veicular noticiário cultural, sobre a economia. Veicular noticiário do cotidiano em geral e os fatos políticos ela está sendo independente. No entanto, ao dar opiniões sobre fatos políticos, a mídia tem todo o direito de emitir suas opiniões, segundo suas ideologias, isto não as fere sua autonomia, nem macula sua imparcialidade enquanto imprensa.

           Finalizando, a mídia é um instrumento importantíssimo para a sociedade, que precisa ser  valorizada cada vez mais e ser reconhecida a sua importância não só fundamental democraticamente, mas como um bem para a sociedade como serviço de utilidade pública, bem como o enriquecimento cultural e por fim, a informação de tudo que acontece em sua volta e no mundo.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta

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