Estamos comemorando três anos de Lei Seca e vejamos o que temos a comemorar:
Ø Nenhum motorista que foi pego dirigindo alcoolizado está preso.
Ø Nenhum motorista que matou no transito alcoolizado também foi preso.
Ø Os cofres públicos estão cada vez mais abarrotados de dinheiro para a corrupção devido às multas, pesadas, diga-se de passagem.
Ø Muitos motoristas idôneos estão com suas licenças para dirigir caçadas, devido terem sido flagrados com menos de 6 decigramas de álcool por litro de sangue.
Ø Muitas pessoas que jamais cometeram crimes, pessoas trabalhadoras, honestas tiveram seus nomes inseridos como criminosos e respondem processos. Mais uma vez fonte de renda para o Estado.
Ø O numero de vitimas no transito, mantendo praticamente no mesmo nível.
Ø Tirou a liberdade daquelas pessoas que sabe conciliar álcool e volante depois do expediente beber moderadamente com seus amigos.
Enfim, três anos e apenas quem tem lucrado com a Lei Seca é o Estado arrecadando mais e a sociedade convivendo com a violência no transito tal qual era antes dela.
Desde quando foi implantado a Lei Seca, sempre questionei sua praticidade e aplicação favorável à sociedade, mas sim como um meio a mais do governo arrecadar, porém, procurando passar para a população um grande beneficio que ela causaria. No entanto, aos poucos a ficha vai caindo e ai a sociedade percebe que foi enganada, mas ai não tem o que fazer. Muitas vezes a sociedade exige Leis que acaba depois recaindo o ônus sobre ela mesma.
Sempre bati e bato na tecla que, para aquela pessoa que tem problemas com álcool, nenhuma Lei vai fazer com que não beba ou beba menos. Quantos flagrantes a televisão mostrou de pessoas caindo em frente às câmeras, fazendo verdadeiras palhaçadas por estarem completamente embriagados. No entanto, pessoas que saíram para um divertimento, pessoas responsáveis estão sendo cerceadas de dirigirem por causa de pequenas porcentagens de álcool no sangue. Esta é uma grande estupidez e violência que a Lei Seca tem provocado a sociedade.
Evidentemente, se fazia necessário que a Lei anterior fosse mais rígida para os motoristas que dirigem embriagados, que certamente, é muito mais que 6 decigramas de álcool por litro de sangue, mas a Lei permitia no máximo de 0,6 dg/l. Em suma, se esta quantidade permanecesse como mínimo, mas houvesse uma fiscalização rígida, não precisaríamos estar passando por esta situação ridícula, onde a Lei Seca somente está favorecendo os cofres públicos.
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