sexta-feira, 10 de junho de 2011

Em nome dos Direitos Humanos




Algo que tem me surpreendido e deixado preocupado é a evolução da sociedade em relação aos Direitos Humanos, com destaque ao Brasil. Pois, de maneira sorrateira pouco a pouco está disseminando e implantando uma ideologia que vai sufocando a liberdade de expressão em nome desta mesma liberdade. Em breve, algum representante dos Direitos Humanos mobilizará deputados para que se crie uma Lei que proíba a publicação, leitura e reflexão da Bíblia, punindo com prisão àqueles que estiverem portando uma Bíblia ou fazendo alguns comentários de seus textos, já que este livro, embora, seja lido por quase toda população mundial fere de forma agressiva os Diretos Humanos. Como exemplo, cito apenas que no seu primeiro livro em que está escrito que Deus fez a mulher para o homem, ou seja, este versículo já coloca o homem acima da mulher e também age de forma preconceituosa contra os homossexuais neste mesmo texto. Enfim, quem estiver portando Bíblia estará fazendo apologia ao preconceito e estará ferindo os Direitos Humanos.

Com esta nova Lei que em breve os representantes dos Direitos Humanos proporão e que os representantes (parlamentares), eleitos por nós e que na maioria usam das religiões para se elegerem, irão aprovar em nome dos Direitos Humanos e da minorias que se sentem discriminadas por tais citações bíblicas.  Estes mesmos, também deverão propor Leis que proíbem  as praticas religiosas, sejam elas quais forem, pois todas as doutrinas, sem distinção, ferem os Direitos Humanos, por fazerem criticas a outros credos, as tendências e liberdades sexuais. 
É importante ressaltar que este processo de acabar com a espiritualidade e de banir algumas doutrinas em nome dos Direitos Humanos, deu-se inicio com o grande debate que volta e meia surge sobre a retirada dos crucifixos das repartições públicas, pois a minoria possui outros credos e sentem-se ofendidos por este símbolo alegando que deve ser proibido, pois, se o Estado é laico por que ter o crucifixo em repartições públicas como escolas, hospitais, etc.? Ao invés de liberar outros símbolos acham, por bem retirar os crucifixos. Alias acredito que pelo andar da carruagem é melhor que se tire mesmo, pois Ele (Jesus) deve sentir-se envergonhado de estar em determinadas repartições que há injustiças, corrupções, imoralidade, etc. O crucifixo exposto nestes locais, de certa forma, é como se estivesse abençoando a vergonha. Enfim, o crucifixo que antes de Jesus era sinal de maldição, e que a partir de sua morte na cruz, torna-se sinal de salvação, novamente retorna ao seu sentido de origem

Outra proposta que podem também ser questionadas por alguns grupos é a mudança de nomes de Estados, cidades, avenidas, ruas, etc. pois, já que nem todos acreditam em santos, não é justo que tenha que pronunciar: São..., Santo... ao referir-se a um Estado, cidade, bairro, avenida, rua, etc.

Pois bem, esta é uma critica que faço, por ver que muitos cristãos acabam permanecendo em silencio, omitido suas posições, defendendo o evangelho. Enfim, mantendo-se passivo diante uma ideologia que está se construindo e conseguindo implantar seus alicerces e que, certamente, de alguma forma vai se cumprindo a profecia, no qual, se diz que chegará um tempo que viver a espiritualidade terá ser as escondidas. Que as pessoas terão que omitir os símbolos sagrados, pois serão perseguidos. No entanto, é preciso ressaltar que isto começa a acontecer pela própria omissão dos cristãos que vão se calando e em alguns casos concordando com Leis que tira a possibilidade de anunciar o evangelho. 

Ataíde Lemos
Escritor e poeta 

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