O caso da médica cubana Ramona Matos Rodriguez
Uma coisa é viver num país onde
sua população vive em extrema miséria e estar sobre o jugo de sua Constituição.
Certamente, o cidadão, se é que pode dizer cidadão, não tem outra opção senão ter que aceitar a imposição do seu governo, já que nem imigrar pode de tal
país. Sendo assim, acaba sendo natural que este cidadão aceite, ou melhor, seja obrigado viver a miséria deste
país. Outra coisa é este mesmo cidadão, estar num outro país e ver seus pares,
(médicos) que estão fazendo o mesmo trabalho receberem 90% a mais em seus
holerites. Ou seja, você ser competente, tal qual seu colega de profissão, e,
no entanto, estar recebendo pelo mesmo serviço 90 vezes menos.
Não há como exercer a profissão e
manter-se calado. Evidentemente, muitos médicos cubanos serão obrigados a
aceitar esta imposição tanto do governo brasileiro como do cubano, por razões
obvias que é a segurança da família que está em Cuba, pois, sua
deserção do “Mais Médico”, levará graves consequências para seus familiares
cubanos.
A médica Ramona Matos Rodriguez,
ao desertar do programa Mais Médicos e buscar asilo politico no Brasil, foi
muito corajosa e que deve ter o respaldo do povo brasileiro, já que do governo
não terá, pois este programa, tem como objetivo enviar dinheiro para Cuba e
não, propriamente, resolver o problema da saúde brasileira, porque a saúde no
Brasil é muito mais que médicos para diagnosticar doenças, mas sim, promover
uma saúde digna que o brasileiro tem por direito, pois, afinal paga para isto.
É completamente fora de lógica e
de respeito com os médicos cubanos o contrato assinado pelo Brasil com Cuba,
onde os profissionais exercem a medicina e são tratados como profissionais de
2º, 3º classe, exercendo praticamente, um serviço escravo em outro país,
avalizado pelo governo brasileiro.
O caso da médica Ramona Matos Rodrigues,
é apenas o inicio do fracasso deste projeto do governo brasileiro para
financiar o comunismo cubano através deste programa e outros, onde leva o
dinheiro da saúde, da educação, inclusive, levando recursos dos brasileiros que servem para diminuir o
custo Brasil para construir obras em
Cuba.
A oposição precisa levantar a
bandeira contra este projeto de favorecimento a Cuba, para que estes
profissionais da saúde não sejam usados em nosso País para promover aquele
país. Antes de serem profissionais capacitados, são seres humanos que merecem
terem suas dignidades respeitadas.
Imagine você trabalhando na mesma
profissão de seu colega e recebendo 90%%! Este é um das piores formas de
preconceito e indignação, só comparado à época da
escravidão.
Ataíde Lemos
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