quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O caso da médica cubana Ramona Matos Rodriguez


O caso da médica cubana Ramona Matos Rodriguez

Uma coisa é viver num país onde sua população vive em extrema miséria e estar sobre o jugo de sua Constituição. Certamente, o cidadão, se é que pode dizer cidadão, não tem outra opção senão ter que aceitar a imposição do seu governo, já que nem imigrar pode de tal país. Sendo assim, acaba sendo natural que este cidadão aceite, ou melhor, seja obrigado viver a miséria deste país. Outra coisa é este mesmo cidadão, estar num outro país e ver seus pares, (médicos) que estão fazendo o mesmo trabalho receberem 90% a mais em seus holerites. Ou seja, você ser competente, tal qual seu colega de profissão, e, no entanto, estar recebendo pelo mesmo serviço 90 vezes menos.

Não há como exercer a profissão e manter-se calado. Evidentemente, muitos médicos cubanos serão obrigados a aceitar esta imposição tanto do governo brasileiro como do cubano, por razões obvias que é a segurança da família que está em Cuba, pois, sua deserção do “Mais Médico”, levará graves consequências para seus familiares cubanos.

A médica Ramona Matos Rodriguez, ao desertar do programa Mais Médicos e buscar asilo politico no Brasil, foi muito corajosa e que deve ter o respaldo do povo brasileiro, já que do governo não terá, pois este programa, tem como objetivo enviar dinheiro para Cuba e não, propriamente, resolver o problema da saúde brasileira, porque a saúde no Brasil é muito mais que médicos para diagnosticar doenças, mas sim, promover uma saúde digna que o brasileiro tem por direito, pois, afinal paga para isto.

É completamente fora de lógica e de respeito com os médicos cubanos o contrato assinado pelo Brasil com Cuba, onde os profissionais exercem a medicina e são tratados como profissionais de 2º, 3º classe, exercendo praticamente, um serviço escravo em outro país, avalizado pelo governo brasileiro.

O caso da médica Ramona Matos Rodrigues, é apenas o inicio do fracasso deste projeto do governo brasileiro para financiar o comunismo cubano através deste programa e outros, onde leva o dinheiro da saúde, da educação, inclusive, levando recursos dos brasileiros que servem para diminuir o custo Brasil para construir obras em Cuba.

A oposição precisa levantar a bandeira contra este projeto de favorecimento a Cuba, para que estes profissionais da saúde não sejam usados em nosso País para promover aquele país. Antes de serem profissionais capacitados, são seres humanos que merecem terem suas dignidades respeitadas.

Imagine você trabalhando na mesma profissão de seu colega e recebendo 90%%! Este é um das piores formas de preconceito e indignação, só comparado à época da escravidão.


Ataíde Lemos 

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