Na história bíblica tem o bom ladrão, aquele que ao olhar para Jesus e diante a fala do mal ladrão, o repreende e sente compaixão de Jesus e mesmo diante tantos pecados cometidos recebe o perdão.
Como ironia e fazendo alusão a este fato evangélico, os brasileiros ao olhar para a figura de Roberto Jéferson o vê como o bom ladrão, ou seja, ainda que esteja condenado, preso por ter também feito parte deste vergonhoso crime dos políticos do PT o famoso Mensalão, nós devemos a Jéferson um agradecimento, pois, se não fosse ele, seja pelo motivo que tenha sido em denunciar esta quadrilha dos mensaleiros, estaríamos até hoje sendo sangrado por estes criminosos. Portanto, os pecados de Roberto Jeferson estão perdoados. Que ele cumpra a pena a qual foi estipulado, mas que de alguma maneira, nós brasileiros devemos um pouco a ele.
Seu gesto, ainda que merecidamente deva estar preso, é outro fato a se destacar, pois, recebeu a ordem de prisão de maneira pacifica, sem se colocar como vitima, e nem ficar tecendo criticas ao STF, por acreditar que sua prisão e condenação foi justa pelo crime cometido, mais outro gesto de grandeza deste bom ladrão, coisa que os outros condenados agiram de modo totalmente contrário fazendo de tudo para não serem condenados, nomearam novos ministros do STF, quando foram condenados se colocaram como vitimas e mártires e ao serem presos através de gestos desafiaram o STF.
Evidentemente, os brasileiros não apoiam e aplaudem o crime, mas, neste episódio podemos comparar determinado caráter das pessoas. Não que Roberto Jeferson deva ser vangloriado, mas, é importante, refletir sobre o bem, ainda que por vias erradas, ele contribuiu para o Brasil e como ele mesmo disse, a partir deste fato, muitos políticos devem estar pensando mais antes de meterem a mão no povo brasileiro, não porque tornaram honestos, mas, pelo medo de também irem presos ou aparecerem outros Robertos Jefferson.
Ataíde Lemos
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