O Supremo
Tribunal Federal (STF), nas pessoas dos ministros Edson Fachin (relator),
Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e a presidente,
Cármen Lúcia, despertaram esperança ao povo brasileiro. Seus votos contrários
ao o habeas corpus (HC) em favor de Lula dá continuidade aos trabalhos da Lava-jato
e de várias outras operações contra a corrupção que estão ocorrendo no País.
Esta decisão de certa forma, impõe medo àqueles que sempre viveram da
impunidade da Lei e com o paradigma de que o crime compensa.
O crime praticado
pelos políticos sejam eles os cargos que ocupam, são crimes hediondos, porque
les- pátria principalmente, atinge os mais pobres e a sociedade como um todo,
pois, desviam bilhões de reais que seriam empregados na saúde, educação,
segurança, transporte, desenvolvimento social, enfim, são recursos que poderia
melhorar significativamente o índice de desenvolvimento do País.
Quem assistiu
a votação do HC, viu a forma patética que os ministros favoráveis discorriam em
favor do HC. Não pareciam ministros da mais alta corte do judiciário e sim
advogados de Lula. No meu entender, pela ética e por ter sido militante do PT e
apadrinhado de Lula Dias Toffoli deveria
abster-se de votar, porém, ele era imprescindível para os que defendiam Lula
(seus pares).
Todos os ministros
que votaram contra o HC, entraram para história do Brasil, como bravos
guerreiros. Guerreiros que deixaram suas ideologias de lado; que ignoraram os presidentes
que os escolheram para a corte do STF e pensaram exclusivamente no Brasil.
Ministros estes que também sentem em suas carnes os anseios do povo brasileiro.
Já os que foram favoráveis a Lula, também ficaram na história como traidores da
Nação, como ficou na história Joaquim Silvério dos Reis. Ou seja, em favor dos poderosos
traiam a Nação.
Enfim, os seis
ministros que negaram o HC em favor de Lula, deram um grande passo para um novo
horizonte, como eu coloque acima, devolvendo a esperança ao povo. Acenando que
o Brasil tem jeito e que as instituições também são compostas de pessoas de
bem. Pessoas que estão em consonância com a Lei Maior, mas, também, estão em consonância
com as vozes das ruas. Como disse um determinado ministro em sua fala: o Judiciaria
só tem força e credibilidade se está em sintonia com o povo e neste momento, o
que os brasileiros desejam é que a Lei seja para todos, isto é, para ricos e
pobres e que todo agente público ao exercer seja ele qual cargo ou posto for,
trabalhe com honestidade e idoneidade. Quem elege os políticos é o povo, porém,
ao elegem um politico o eleitor não está elegendo um ladrão e sim, alguém que vá
trabalhar para o País, mas, se de repente é eleito um ladrão deve ser tratado
como tal e estar ao crivo da lei igualmente todos estão.
Ataíde Lemos
Nenhum comentário:
Postar um comentário