O Brasil vem atravessando uma crise
politica sem precedência. O único lado bom até o momento é que o País não está
em guerra civil e o Poder Judiciário está mantendo o controle da situação até o
momento, ainda que alguns de seus ministros estejam também envolvidos neste lamaçal
junto com muitos políticos.
Na verdade, toda esta estrutura de
corrupção sistêmica e endêmica pelo qual estão envolvidas as grandes empresas brasileiras,
com as instituições públicas e as lideranças politicas e Partidos políticos espalhadas
nos Três Poderes da Republica, teve seu orquestramento no governo FHC e intensificou
no governo Lula e Dilma.
Pois bem, como já fazem mais de 20
anos que esta teia de corrupção foi construída, a quase totalidade da liderança
politica da época foram tornando-se exemplo e professores das novas lideranças politicas
que foram surgindo, desta forma, hoje a quase totalidade das novas lideranças
politicas e também instituições públicas estão envolvidas nesta enorme teia de
corrupção. Ou seja, o Brasil vive hoje uma situação incontrolável e que
dificilmente se conseguirá encontra-se uma solução ainda que mude a liderança,
pois, quem estiver no Poder certamente, estará envolvido em algum delito ilícito.
Penso que a maneira mais adequada e
racional para sairmos do imbróglio em que o Brasil se encontra é: a saída de
Temer pela sua renuncia ou cassação da chapa Dilma/Temer pelo STE – já que pelo
o processo de impeachment só vai sangrar o país ainda mais – e com a saída de
Temer, transcorra por via indireta eleição de um nome para um período tampão até
as próximas eleições. Assim, estará se cumprindo a Constituição Federal.
Este novo presidente da republica
(Tampão), deveria ou ser um parlamentar ou algum outro nome da sociedade civil,
porém, alguém que tenha somente a incumbência para transpor este período até as
novas eleições, deixando as reformas polemicas para o novo mandatário. Enfim,
um presidente que seja um pacificador.
Ainda que saibamos que há necessidade de
reformas estruturais para a geração de empregos e adequação dos cofres
públicos, o período por que passa o Brasil não é o momento certo e nem o futuro
presidente e o Congresso Nacional possui legitimidade para fazê-los.
Ataíde Lemos
Escritor & Poeta
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