Estamos diante
uma perplexa realidade politica no Brasil. Um governo sem as mínimas condições
de governabilidade. Sem o apoio dos brasileiros; sem apoio do Congresso
nacional. Um governo mergulhado na corrupção e que faz de tudo para mesmo
assim, manter-se no Poder.
Da mesma forma
está o legislativo com os presidentes das duas casas (Câmara e Senado),
envolvidos em corrupção juntamente, com uma imensa maioria de deputados e
senadores. Agora também, temos o vice-presidente da Republica e presidente do
maior partido (PMDB), o qual da sustentação ao governo se rebelando contra a
presidente com o intuito de se afastar da presidente. Enfim, o Brasil se
encontra diante de um caos jamais visto na nova republica pós-ditadura.
Com o caos
politico, há também o caos na economia que tem gerado alto índice de desemprego
e consequentemente, o endividamento do povo brasileiro. Uma situação que agrava
ainda mais o quadro nacional e que se não houver uma mudança substancial no cenário
politico, as consequências futuras serão de dimensão desconhecida para o próximo
ano.
Somente há uma
saída menos traumática e ao que parece seria a renuncia da presidente, já que o
impeachment arrastaria muito tempo agravando ainda mais o quadro caótico do
Brasil.
A renúncia ao
primeiro momento pode parecer algo equivocado, porém, é importante ressaltar
que nada mais resta a presidente a não ser deixar o cargo, já que em apenas um
ano de seu mandato, ela encontra-se completamente isolada, sem rumo e sem apoio
da maioria dos parlamentares e principalmente da população.
Ao invés de
ato de fracasso a presidente renunciar, será um ato de grandeza, ainda mais se ela de fato
pensa no Brasil e não nela ou em seus “aliados”. Nada mais resta a presidente
Dilma ainda que mantenha no Poder. Na atual conjuntura Dilma teimar em ficar no
cargo só lhe trará problemas políticos e até mesmo doenças físicas e emocionais.
É preciso ressaltar que a maiorias das doenças físicas como disfunção de
pressão arterial, diabete, depressão e varias outras doenças são derivadas do
estresse.
Repito o
governo de Dilma e do PT se acabou e não há mais nada o que fazer. Não há mais
condições mínimas deste governo se reerguer, tudo se caminha para o fim e sendo
assim, a renúncia da presidente Dilma abriria um novo horizonte para o Brasil,
onde certamente se construiria um governo de transição e assim, uma nova
esperança de reorganização politica, econômica e social poderia se vislumbrar
adiante.
Evidente prática
não é tão simples quanto a teoria, a renúncia provocaria no primeiro momento
muitos transtornos tanto para Dilma quanto para seus aliados (companheiros),
porém, com o passar do tempo a própria reorganização do País estes transtornos
seriam amenizados.
Enfim, a
renúncia de Dilma hoje seria um grande avanço para o Brasil como também um ato
de grandeza para a presidente Dilma. Renunciar é um ato de bravura e não de
covardia.
Ataíde Lemos
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