Em quem votar?
Nestas eleições,
o eleitor encontra-se numa encruzilhada. Por um lado, há uma candidata cujo seu
partido está no Poder 12 anos e que tem ao longo destes anos construído uma
estrutura de poder que envolveu os Três Poderes. Ou seja, hoje este governo tem
todo o controle do país em suas mãos, capaz de fazer o que desejar, destruindo
a democracia construída deste a ditadura militar. Haja vista a crise que este
governo realizou no Poder Judiciário, levando o seu presidente renunciar
pedindo sua aposentaria. Só não controla de vez o Poder Legislativo, porque os
deputados e senadores são piores que o Executivo, ou seja, sugam do Executivo
tudo para manter o apoio, o que levam a diversas crises entres estes dois
Poderes. Enfim, é fundamental, descontruir o projeto de Poder desse governo
atual, pois, mais quatro anos, certamente, deverá ser o fim de todo avanço democrático
que o Brasil atingiu ao longo destas décadas.
Por outro
lado, temos um candidato que fez parte de um passado recente da história
politica, cujo partido governou por 8 anos e que embora, houve vários avanços
como a estabilização da moeda e o recuo da inflação, também foi um governo
marcado pela corrupção. Um governo que também usou de politicas
assistencialistas para manter-se no Poder. Alias, é preciso dizer que tanto o
PT como o PSDB são partidos de ideologias socialistas e populistas, os seus
lideres caminharam juntos e se separaram apenas para conquistar o Poder.
Pois bem, então,
fica a pergunta do eleitor: Em quem votar? Acredito que, em primeiro lugar o
eleitor deveria se perguntar: em quem não votar? Primeiro, o eleitor deveria
descartar o PT, porque seria mais 4 anos e neste período o Brasil estaria ainda
mais susceptível a perder o que conquistou durante estas décadas que é a
democracia, um direito que custou muito sangue de pessoas. Além do que
colocaria um freio na corrupção da forma como se encontra e o novo governo
começaria a construir uma nova estrutura de poder que levarias muitos anos.
Segundo, ainda
que o PSDB ganhe, como colocado acima, ele precisará de vários anos para construir
seu projeto de Poder e terá como oposição o PT que certamente, como oposição
desenvolve um papel importante, pelo menos, foi assim quando ele era oposição.
Terceiro ainda
há uma terceira via que seria o PSB. de Eduardo Campos, apresenta como algo
novo. É jovem e embora, tendo feito parte do Poder, poderia ter ficado com
Dilma apoiando em troca de benefícios, porém, decidiu sair como candidato. Ou
seja, ele carrega sobre si uma responsabilidade enorme caso eleito.
Ataíde Lemos
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