A televisão
e sua responsabilidade na formação da sociedade
A mídia em geral é formadora de opinião. É um
veiculo que promove a educação como ainda é co-responsável pela promoção da
cultura de um povo. Ou seja, ela deve ser considerada como importante fator
para a formação num todo da sociedade. Portanto, com toda esta
responsabilidade, a mídia deve colaborar para o bem comum, a formação ética e
moral da sociedade e não para a formação cultural da uma banalização da
sociedade colaborando para uma cultura da violência.
Esta critica é
especificamente a mídia televisiva, que através de determinados programas e
imagens que ultimamente tem veiculado, de uma certa forma, está colaborando
para o estimulo a violência e a relativização da vida quando expõe imagens
violentas em seus telejornais.
O avanço
tecnológico tem proporcionado inovações, que as redes de televisões usam para obterem mais audiências. Uma
destas novas tecnologias é o comum uso das câmeras espalhadas, os aparelhos de
vídeos diversos onde podem serem gravados vídeos e veiculados nos telejornais
e mesmo em programas de entretenimento.
Lembro-me que
no passado, o expediente de exibir cenas chocantes como vídeos obscenos e de
violência, havia uma certa norma ou ética o qual restringia mostrar imagens
chocantes ou cenas explicitas de órgãos genitais nas reportagens. Ou seja, os
vídeos fortes eram cortados ou editados. No entanto, esta ética tem sido
deixada de lado, principalmente por programas sensacionalistas de
entretenimento e nos de tele-jornais, onde determinadas cenas são repetidas
inúmeras vezes com exaustão, com objetivo de segurar audiências em horários
matutinos, vespertinos e mesmo em horários nobres.
É lamentável,
o que as redes de televisões estão fazendo, ou seja, mostrando imagens gravadas
por circuitos internos ou externos como assassinatos, imagens obscenas
explícitas de sexo sem a menor responsabilidade, a qualquer horário do dia,
onde as crianças estão assistindo TV. Ou seja, este tipo de procedimento ou de
estratégia das televisões é um crime, pois, estão colaborando para a formação
educacional e cultural das novas gerações, passando uma formação da
relativização da vida. Como promover a paz, a não violência se a própria mídia
a estimula em seus programas?
Esta crítica,
não significa dizer que é um pensamento de censura, mas sim, que a televisão
tem uma responsabilidade social, cultural e de educação. Pode-se muito bem,
veicular matérias do cotidiano de muitas maneiras, usando vários tipos de
linguagens sem a necessidade de usar deste expediente, isto é, mostrar vídeos violentos
repetidas vezes, expondo assim, estas cenas que acabam sendo inseridas no
psíquico coletivo da sociedade e principalmente, das futuras gerações.
As televisões
não podem usar do argumento de que todo mundo faz; ou que a informação está
acessível e globalizada a todos, ou seja, se não vê nela, pode ter o acesso aos
vídeos por outras diversas fontes, para continuar tendo este
procedimento. “uma imagem, vale mais
que mil palavras”.
Em suma, é
fundamental que as instituições respeitadas possam ter um olhar mais critico e
através de ações existente dentro das leis, coibirem este expediente (vídeos chocantes)
que vem ocorrendo nas televisões. Enfim, é necessário que se crie normas para regulamentar sem que haja
uma censura, mas sim, uma conduta ética e assim, este tipo de procedimento das
televisões cessem.
Ataíde Lemos
Escritor & Poeta
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