Bolsa
família e Seguro Desemprego
As políticas sociais do governo federal como; Bolsa
Família, Seguro Desemprego são importantíssimas e essenciais como medidas
emergenciais. Como pessoas espirituais ou mesmo que ama o próximo, independente
ter uma crença ou ser ateu, temos dentro de nós um espírito solidário e
concordamos com estas políticas de ação imediata contra a miséria e a fome.
Esta é uma forma de suprir as necessidades básicas seja daquele que não possui
uma renda mínima para sobreviver ou daquele que de uma hora para outra se
encontra desempregado.
Porém, a
critica que se faz nestas políticas é que não há políticas consistentes para
que as famílias que são subsidiadas e ingressam nestes benefícios saem, ou
seja, o governo por faltas de políticas sociais complementares, permite que
estas pessoas permaneçam nelas, incentivando assim, a permissividade, ou seja,
permitindo que muitos usem vários meios para, ainda que melhorando suas
condições financeiras, continuem recebendo tais benefícios. Ou pior, o governo
acaba incentivando e educando muitos negativamente, isto é, não buscarem meios
para melhoramento de suas condições sociais e financeiras, tornando-se
“parasitas”.
Como citado
acima, estas políticas devem ser de cunho imediato, ou seja, dar os primeiros
socorros e não permitir que os usuários permaneçam eternamente recebendo e até
indevidamente ou porque perderam a coragem de trabalharem.
O governo
precisa ter medidas austera que exige do beneficiário do Bolsa Família, não
somente o cartão de vacinação ou freqüência escolar, mas sim, obrigações que
exigem que os beneficiários tenham um tempo predeterminado dentro do beneficio
e exija dele comprovações como qualificação profissional. Muitos acabam
deixando de trabalhar ou mesmo, arrumam empregos informais para não perder tais
benefícios.
Um outro
exemplo clássico é seguro desemprego. Um benefício que também é de cunho
emergencial, mas que tem causado uma pouca vergonha, pois, muitos não fixam em
empregos apenas para receberem o seguro desemprego. Ou seja, trabalham por um
tempo determinado, negociam com seus empregadores para que demitam,
simplesmente, para receberem o seguro desemprego.
Neste
beneficio social (seguro desemprego), embora, exista um período determinado
para receber o seguro, os beneficiários sempre encontram um jeitinho para
receberem continuamente entrando e saindo dos empregos. A contra-partida
existente, é muito branda e ineficiente.
Penso que um
beneficiário do seguro desemprego, para ter direito ao beneficio deveria
obrigatoriamente, no período deste recebimento, ter x horas, para procurar novo emprego; x horas, para fazer cursos
de qualificações e x horas, ele deveria ser obrigado a trabalhar numa
instituição social voluntariamente. Desta forma este beneficiário teria seu dia
preenchido de atividades, obrigando-o buscar um emprego mais rápido possível.
Ainda é preciso dizer que, quantos beneficiários do seguro desempregos possuem
atividades des trabalhos informais conjuntamente com o recebimento deste
beneficio, só para não perderem o seguro desemprego?
Enfim, estas 2
políticas públicas sociais da forma como estão e que o governo prefere não
mexer, torna-se evidente que são políticas assistencialistas cujo objetivo é
conquistar votos sem compromisso com a melhoria na qualidade de vida destes
beneficiários. Em outras palavras é um curral eleitoral sofisticado.
Ataíde Lemos
Escritor&Poeta
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