quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dilma e a reeleição




Dilma e a reeleição

Em politica e eleição tudo é esperado, mas, algo que tenho visto nesta campanha eleitoral é uma onda que cada dia se levanta mais contra a reeleição de Dilma. Basta sair nas ruas que percebemos que, de cada 10 que estão falando em eleições, 8 são contra a sua reeleição. Confesso que nunca vi tamanha manifestação das pessoas contra Dilma e companhia (PT).

Entre os maiores fatores de repulsa da candidatura de Dilma é a corrupção e as condições que se encontram os serviços essenciais como Saúde, Educação, Segurança, Transportes e também a crise econômica que o Brasil está enfrentando devido aos desmandos do governo. A inflação somente, não disparou ainda porque os brasileiros em sua maioria encontram-se endividados até o pescoço, sem condições nenhuma de gastar, então, as empresas, acabam tendo que segurar seus preços para vender e desta forma estão contraindo dividas. Enfim, além dos consumidores estarem endividados as empresas também se encontra da mesma forma. Este é o motivo da desaceleração da economia.

Há muitas eleições que não se vê um quadro tão negativo para a reeleição de um candidato, nem quando FHC perdeu para Lula o clima de insatisfação era grande como estamos vivendo neste período eleitoral. Em todas as entrevistas e sabatinas que Dilma participa ela precisa mais dar explicação de seu governo que falar de seu projeto para o próximo mandado e quando fala, não consegue ter persuasão, pois, não tem credibilidade a sua fala.

Contra fatos não há argumentos, basta olharmos para a realidade brasileira de hoje para enxergar o quadro negativo que o Brasil está atravessando em relação a economia, os serviços públicos e a corrupção. Portanto, o que Dilma fala não condiz com a realidade do Brasil. é uma candidata totalmente perdida, sem nexo e consonância.

Durante os 4 anos de seu governo, não houve evolução alguma em termos de crescimento do país. Muitas de suas propostas ficaram apenas em discursos da eleição; o país veio crescendo pifiamente e o governo procurando maquiar as contas e índices para tentar passar para a população um quadro de crescimento que na verdade não existia e agora termina seu mandado deixando como legado uma inflação represada que vai estourar logo após as eleições, independente quem ganhe devido ter deixado de reajustar os preços da energia e dos combustíveis para fins eleitorais.

Como se previa dos candidatos adversários nas eleições passada sobre o caos que seria o governo Dilma caso ela fosse eleita se cumpriu. Foi um governo bem abaixo do esperado e é por isto que nesta campanha Dilma somente enfrenta criticas seja da população, seja dos empresários, seja das mídias.  


Ataíde Lemos 
Escritor & Poeta 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Em quem votar?



Em quem votar?

Nestas eleições, o eleitor encontra-se numa encruzilhada. Por um lado, há uma candidata cujo seu partido está no Poder 12 anos e que tem ao longo destes anos construído uma estrutura de poder que envolveu os Três Poderes. Ou seja, hoje este governo tem todo o controle do país em suas mãos, capaz de fazer o que desejar, destruindo a democracia construída deste a ditadura militar. Haja vista a crise que este governo realizou no Poder Judiciário, levando o seu presidente renunciar pedindo sua aposentaria. Só não controla de vez o Poder Legislativo, porque os deputados e senadores são piores que o Executivo, ou seja, sugam do Executivo tudo para manter o apoio, o que levam a diversas crises entres estes dois Poderes. Enfim, é fundamental, descontruir o projeto de Poder desse governo atual, pois, mais quatro anos, certamente, deverá ser o fim de todo avanço democrático que o Brasil atingiu ao longo destas décadas.

Por outro lado, temos um candidato que fez parte de um passado recente da história politica, cujo partido governou por 8 anos e que embora, houve vários avanços como a estabilização da moeda e o recuo da inflação, também foi um governo marcado pela corrupção. Um governo que também usou de politicas assistencialistas para manter-se no Poder. Alias, é preciso dizer que tanto o PT como o PSDB são partidos de ideologias socialistas e populistas, os seus lideres caminharam juntos e se separaram apenas para conquistar o Poder.

Pois bem, então, fica a pergunta do eleitor: Em quem votar? Acredito que, em primeiro lugar o eleitor deveria se perguntar: em quem não votar? Primeiro, o eleitor deveria descartar o PT, porque seria mais 4 anos e neste período o Brasil estaria ainda mais susceptível a perder o que conquistou durante estas décadas que é a democracia, um direito que custou muito sangue de pessoas. Além do que colocaria um freio na corrupção da forma como se encontra e o novo governo começaria a construir uma nova estrutura de poder que levarias muitos anos.

Segundo, ainda que o PSDB ganhe, como colocado acima, ele precisará de vários anos para construir seu projeto de Poder e terá como oposição o PT que certamente, como oposição desenvolve um papel importante, pelo menos, foi assim quando ele era oposição.

Terceiro ainda há uma terceira via que seria o PSB. de Eduardo Campos, apresenta como algo novo. É jovem e embora, tendo feito parte do Poder, poderia ter ficado com Dilma apoiando em troca de benefícios, porém, decidiu sair como candidato. Ou seja, ele carrega sobre si uma responsabilidade enorme caso eleito.



Ataíde Lemos 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O legado da copa




O legado da Copa

Pois bem, a copa do mundo para o Brasil acabou, além de todo o gasto; além das obras superfaturadas o grande legado que ficou foi uma derrota vergonhosa para Alemanha na semifinal de 7 a 1, isto, porque a Alemanha pisou no freio e passou a jogar em ritmo de treino no segundo tempo para não deixar maior ainda a humilhação para os brasileiros.

Primeiro, o governo quis aproveitar-se da seleção brasileira e dos jogadores para promover politicamente, já que mesmo arrastando, com uma seleção fraca ela seguia na competição. Com o vexame diante a Alemanha, agora o governo vem novamente querer tirar vantagens da derrota para ludibriar os eleitores com propostas demagógicas de “intervenção” do Estado na CBF (entidade privada).

Enfim, o governo sempre querendo tirar proveitos políticos em qualquer situação que esteja vivendo o país. Sempre com justificavas e medidas demagógicas visando ludibriar os eleitores.

A grande verdade desta copa é a famosa frase “Deus escreve certo por linhas tortas”. Ele sempre nos mostra a direção e nós é quem devemos seguir com nossas próprias pernas. A vitória do campeonato mundial pela seleção brasileira seria um desastre para o país, já que estaria triunfando todo o mau exemplo como a roubalheira e a inversão de prioridades no Brasil, já que nosso país ocupa um dos últimos lugares em Educação. A saúde está na UTI, sem falar na falta de segurança, transporte e tantas mazelas existentes em nosso país.

Esta derrota de 7 a 1 para Alemanha foi a maior manifestação pública que poderia haver. Esta vergonha lavou a alma daqueles que desde o inicio estão protestando contra este governo corrupto e vendedor de ilusões aos brasileiros para continuar no Poder.

Muitos diziam que a copa do mundo não tem nada haver com as eleições, ou seja, insinuando que uma coisa é a copa e outra coisa são as eleições. Porém, é preciso ressaltar que não é bem assim, pois, foi só a seleção brasileira seguir na competição a pesquisa já demonstrava um crescimento no percentual de intenção de votos para presidente Dilma. Portanto, há sim uma correlação entre a copa e a eleição, até porque tanto eleição como futebol está relacionado a emoção. Portanto, certamente, o governo começava reverter a sua queda nas pesquisas.

Certamente, agora o brasileiro vai questionar o gasto com a realização da copa; vai refletir os bilhões gastos para a realização deste evento que não resultou em beneficio algum para o Brasil, apenas encheu o bolso dos políticos envolvidos no evento; encheu o bolso das das empreiteiras e da FIFA que vai levar bilhões nosso sem ter pago um centavo de impostos, enquanto, um arroz que o brasileiro come, paga vários tipos de impostos.


Ataíde Lemos 
Escritor e Poeta